O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4750 DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 236

Henrique Veiga de Macedo.
João Duarte de Oliveira.
João Lopes da Cruz.
João Manuel Alves.
João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.
Joaquim Jorge Magalhães Saraiva da Mota.
José Coelho Jordão.
José Gabriel Mendonça Correia da Cunha.
José Maria de Castro Salazar.
José de Mira Nunes Mexia.
José Vicente Cordeiro Malato Beliz.
Júlio Dias das Neves.
Lopo de Carvalho Cancella de Abreu.
Luís António de Oliveira Ramos.
D. Luzia Neves Pernão Pereira Beija.
Manuel Elias Trigo Pereira.
Manuel Homem Albuquerque Ferreira.
Manuel de Jesus Silva Mendes.
Manuel Joaquim Montanha Pinto.
Manuel Marques da Silva Soares.
Manuel Martins da Cruz.
D. Maria Raquel Ribeiro.
Maximiliano Isidoro Pio Fernandes.
Miguel Pádua Rodrigues Bastos.
Nicolau Martins Nunes.
Pedro Baessa.
Prabacor Rau.
Rafael Ávila de Azevedo.
Raul da Silva e Cunha Araújo.
Ricardo Horta Júnior.
Rogério Noel Peres Claro.
Rui de Moura Ramos.
Teófilo Lopes Frazão.
Vasco Maria de Pereira Pinto Costa Ramos.
Victor Manuel Pires de Aguiar e Silva.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 68 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o n.° 234 do Diário das Sessões.

O Sr. Roboredo e Silva: - Sr. Presidente: Solicitava que se procedesse à seguinte rectificação a este Diário:

Na p. 4727, col. 2.ª, l. 34, onde se lê "um popularidade", deve ler-se "uma popularidade".
Na mesma página e coluna, l. 39, onde se lê "com forma", deve ler-se "como forma".
Muito obrigado.

O Sr. Presidente: - Continua em reclamação o n.° 234 do Diário das Sessões.

Pausa.

Se mais nenhum de VV. Exas. tem reclamações a fazer ao n.° 234 do Diário das Sessões, considerá-lo-ei aprovado, com as rectificações apresentadas.
Está aprovado.

Rectificações apresentadas pelo Sr. Deputado Agostinho Cardoso ao n.° 234 do Diário das Sessões:

Na p. 4721, col. 1.ª, l. 39, onde se lê "Deputado Delfino Teixeira", deve ler-se "Deputado Delfino Ribeiro".

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Telegrama

Do Sr. Luís Pedro Leite, felicitando o Sr. Deputado Delfino Ribeiro pelo belíssimo trabalho sobre a toxicomania.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Moura Ramos.

O Sr. Moura Ramos: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Com uma sóbria nota emanada do Gabinete do Ministério do Exército, na tarde do dia 9 do corrente mês, o País foi uma vez mais desagradavelmente surpreendido pela notícia de novas manifestações de violência praticadas por agentes de bandos da antinação.
Tais manifestações de violência, com a costumada cobardia de processos da luta utilizada no ultramar através de emboscada e minas ocultas no leito das estradas, destinam-se a pôr à prova a têmpera moral das nossas populações, tudo fazendo para abalar a consciência colectiva, colaborando com os que nos atacam em África e criando na metrópole a anarquia e o caos.
Mas o certo é que os seus desnaturados e cobardes autores nada mais conseguem que não seja provocar um justificado sentimento de indignação e repulsa por parte de toda a gente, que se coloca mais abertamente contra os pontos de vista de uma organização que, a soldo do exterior, pretende obter pelo terrorismo as credenciais de uma oposição válida.
Como já uma vez aqui dissemos, os mandantes de tais atentados terroristas estão convictos de que o seu prestígio e autoridade aumentam na razão directa do número e volume dos estragos e perturbações que causarem ao País com os seus actos de terrorismo.
É assim que temos de explicar os seus golpes traiçoeiros, apunhalando pelas costas aqueles que na retaguarda asseguram a nossa capacidade defensiva nas frentes africanas. e sacrificando vidas inocentes aos seus tenebrosos desígnios de atacar o moral dos Portugueses e das suas forças armadas.
A táctica do terrorismo espectacular das bombas ou cargas explosivas não é, pois, de estranhar quando a sabemos praticada por um inimigo odiento e que a utiliza quando quer vibrar golpes que atinjam directamente a nossa estrutura defensiva, agindo de modo indirecto sobre os espíritos timoratos e, sobretudo, impressionando as imaginações, afim de não só transformar o funcionamento daquela estrutura defensiva, mas também colocá-la em posição merecedora de menos crédito por parte daqueles cuja integridade tem por função proteger.
A qualidade da resistência que opomos encarniçadamente nas frentes africanas às iniciativas dos inimigos não pode ser posta em dúvida, até porque nela