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10 DE NOVEMBRO DE 1982 245

Joaquim Gomes dos Santos.
João Carlos Abrantes.
Jorge Manuel Lampreia Patrício.
José Manuel Maia Nunes de Almeida.
Josefina Maria Andrade.
Lino Carvalho de Lima.
Manuel Gaspar Cardoso Martins.
Manuel dos Santos e Matos.
Manuel da Silva Ribeiro de Almeida.
Maria Alda Barbosa Nogueira.
Maria lida Costa Figueiredo.
Maria Odete dos Santos.
Mariana Grou Lanita da Silva.
Octávio Augusto Teixeira.

Partido Popular Monárquico (PPM):

António Cardoso Moniz.
António José Borges de Carvalho.
António de Sousa Lara.
Augusto Ferreira do Amaral.
Henrique Barrilaro Ruas.
Luís Filipe Ottolini Bebiano Coimbra.

Acção Social Democrata Independente (ASDI):

Jorge Manuel M. Loureiro de Miranda.
Manuel Cardoso Vilhena de Carvalho.

União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS):

António Poppe Lopes Cardoso.
Octávio Luís Pais da Cunha.

Movimento Democrático Português (MDP/CDE):

António do Carmo Calhordas.
António Monteiro Taborda.

União Democrática Popular (UDP)

Mário António Baptista Tomé.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, devido a uma situação excepcional, dou, de imediato a palavra ao Sr. Deputado Tito de Morais.

O Sr. Tito de Morais (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Acabámos de ser surpreendidos pela notícia do falecimento de um camarada muito querido, o Álvaro Monteiro, que foi deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.
Álvaro Monteiro foi um resistente antifascista que tudo dedicou à causa da liberdade.
Fundador que foi do meu partido após o 25 de Abril, Álvaro Monteiro, com a sua presença nesta Casa, soube defender também os princípios que sempre o orientaram na sua vida.
Creio que todos os Srs. Deputados me acompanham, assim como ao Partido Socialista, nesta manifestação de pesar pelo falecimento de um homem da minha geração, daqueles que estão a acabar mas que foram, até ao último momento, grandes defensores da democracia, grandes defensores da ideia do socialismo democrático, de uma justiça social que é necessário ainda instaurar na nossa terra.
Pedia, pois, aos Srs. Deputados que nos acompanhassem num minuto de silêncio em memória de Álvaro Monteiro.
A Câmara guardou, de pé, um minuto de silêncio.

O Sr. Lino Lima (PCP): - Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Lino Lima (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: A notícia que acabámos de receber sobre o falecimento de Álvaro Monteiro é daquelas que não pode deixar de nos chocar profundamente.
Choca-me pessoalmente, mas choca também o meu grupo parlamentar visto que Álvaro Monteiro foi um daqueles homens que dedicou toda uma vida a lutar pela liberdade e pela democracia. Foi um antifascista que não recusou sacrifícios para que o povo português pudesse pôr fim a um regime que degradou a nossa pátria. Por isso a sua morte deve ser, e é para nós, considerada como uma grande perda.
Quando morre um antifascista perde-se alguma coisa. No caso de Álvaro Monteiro, que foi sempre um homem de uma grande integridade pessoal e política, efectivamente perdeu-se muito. Eis por que junto a minha voz e a dos meus camaradas àquela que acabámos de ouvir para aqui deixar ficar o assento da nossa mágoa e da nossa tristeza.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Robalo.

O Sr. Carlos Robalo (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em breves palavras, associamo-nos à dor do Partido Socialista, relembrando que não é só o Partido Socialista que está mais pobre: a democracia também está mais pobre.
Tive a felicidade de criar, por contactos havidos nesta Assembleia, uma amizade e uma simpatia com o Dr. Álvaro Monteiro. Recordo bem a viagem que efectuámos, em representação da Assembleia, à República Democrática Alemã.
Acompanho, de facto, o Partido Socialista na sua dor e naturalmente que lhes transmito também a dor do Grupo Parlamentar do CDS.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Guerreiro Norte.

O Sr. Guerreiro Norte (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em nome da bancada do PSD queria associar-me a este momento de pesar pelo falecimento do nosso querido amigo com quem tive o privilégio de contactar por pertencer, durante três anos, à Comissão que eu também pertencia.
Devo referir a amizade que deixou nesta Casa. Ainda bem há poucos dias perguntei ao Dr. António Macedo o que era feito do Dr. Álvaro Monteiro, devido ao facto de ter deixado nesta Casa um rasgo de simpatia pela sua abertura de espírito.
Pessoalmente e em nome da bancada do PSD queria manifestar a nossa tristeza e rogar paz à sua alma.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado César de Oliveira.