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160 I SÉRIE - NÚMERO 4

E por causa do espírito autoritário e não democrático que o enforma que o CDS dá claramente o seu voto à moção de censura apresentada pelo Partido Socialista.

O Deputado do CDS Narana Coissoró.

Votei favoravelmente a moção de censura apresentada pelo PS por estritas razões de disciplina partidária Fundador e dirigente do CDS outra não podia ser a minha posição.
Creio porém que outro deveria ter sido voto do meu partido.
Com efeito se o Governo é merecedor de crítica como aliás persistente e firmemente o CDS tem afirmado não é menos certo que esta moção de censura não é verdadeiramente uma moção de, censura. O PS, não ousou substituir o Governo nem sequer por em causa sua sobrevivência política apenas desejou e conseguiu o objectivo modesto de discutir com, o Governo. Tudo isto para arrecadar benefícios eleitorais ,nas, próximas autárquicas essencialmente em Lisboa.
Com boa verdade e esta moção podia no que aos seus objectivos respeita ser discutida com mais validade na Assembleia Municipal de Lisboa.
Mas se assim pensamos relativamente à iniciativa do PS não retiramos uma vírgula as críticas, que vamos fazendo à composição e actuação do Governo.
O Primeiro-Ministro, tenta agora em três meses apagar a memória de dois anos de desastrosa governação. Mas, ainda assim mantém todos os tiques de arrogância e de .... políticos que desde sempre o carácter. O seu discurso de encerramento da moção é disso prova evidente.
Reiteramos pois a opinião de que o Governo desbaratou dois anos em que desfrutou de condições políticas económicas e sociais únicas para modernizar Portugal. Foi um tempo perdido que já não será recuperado.
Reiteramos a crítica, de que o Governo compreende em aceita mal os mecanismos parlamentares evitando o diálogo desconhecendo a tolerância desprezando a oposição.
Reiteramos ainda a crítica de falta de transparência em largos sectores da Administração que o Governo e ar maioria não se tem mostrado interessados em dissipar.
Enfim o Governo tem se mostrado incapaz de mobilizar a sociedade civil trabalhadores empresários cientistas e profissionais livres para um modelo claramente definido de desenvolvimento que se não confunde com simples Crescimento económico em que a modernidade e o progresso e a justiça sejam objectivos permanentes a atingir.
Em síntese um mau governo e uma má iniciativa da oposição.
Assim sendo só se justificaria pôr parte do CDS erma minha opinião pessoal um voto o de abstenção.

O Deputado do CDS Basílio Horta.

O Partido Ecologista Os Verdes Considera que o governo PSD presidido pelo Sr. Professor Cavaco Silva se mostrou incapaz de governar o País com base no dialogo e participação dos cidadãos das autarquias locais dos sindicatos das entidades patronais e dos vários sectores de actividade antes optando pelo autoritarismo pela arrogância e pela repressão. Este governo ainda não conseguiu definir uma política de desenvolvimento para o Pais apesar de as condições quer no plano externo quer no plano interno serem favoráveis.
Concretamente na área do ambiente que é estruturante e determinante na definição e execução de uma política de desenvolvimento o Partido Ecologista Os Verdes considera que este governo foi incapaz de cumprir as suas obrigações legislativas e fiscalizadoras foi incapaz de definir e executar uma política de ambiente com uma forte componente prometeu e não foi capaz de resolver antes agravou com a sua acção ou falta dela nos problemas de degradação detestado do ambiente em Portugal.
Em termos de estratégia o Governo passou da fase de propaganda ecológica para fase do confronto como aconteceu em Barqueiros de Valpaços.
Porque a todas as questões que são preocupação doo Partido Ecologista Os Verdes e que foram expostas na intervenção e perguntas que fizémos durante os debates da moção de censura não foi dada qualquer resposta por parte do Governo o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes através do seu deputado vota
favoravelmente, a moção de censura apresentada pelo Partido Socialista.

O Deputado de Os Verdes André Martins.

Entraram durante a sessão os seguintes Srs. Deputados.

Partido Social Democrata (PPD/PSD)

Carlos Alberto Pinto.
Jaime Gomes Milhomens.
Reinaldo Alberto Ramos Gomes.
Vasco Francisco Aguiar Miguel.
Vítor Pereira Crespo.

Parido Socialista (PS)

José Manuel Oliveira Gameiro dos Santos.

Partido Renovador Democrático (PRD)

Hermínio Paiva Fernandes Martinho.

Partido Ecologista os Verdes (MEP/PV)

André Valente Martins.

Deputados independentes

Maria Helena Salema Roseta.

Faltaram à sessão os seguintes Srs. Deputados

Partido Social Democrata (PPD/PSD)

António Costa de A. Sousa Lara.
António Maria Pereira.
António Mário Santos Coimbra.
António da Silva Bacelar.
Joaquim Fernandes Marques.
José Manuel Rodrigues Casqueiro.
Margarida Borges de Carvalho.
Pedro Manuel Cruz Roseta.