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18 DE MAIO DE 2001 11

sequências morais gravíssimas. Vozes do CDS-PP: —Muito bem! Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —Tem a palavra o Sr. Deputado Barros Moura para dar explicações, querendo. O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço

a palavra para defesa da honra. O Sr. José Barros Moura (CDS-PP): — Sr. Presiden- te, talvez por estarmos no domínio da televisão, o Sr. De-O Sr. Presidente: —Agradecia que caracterizasse, Sr. putado Basílio Horta iniciou a sua defesa da honra com

Deputado. uma afirmação que corresponde a uma realidade puramen- te virtual, ao dizer que conseguiram, ou teriam conseguido, O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — É a defesa da honra o seu objectivo.

da bancada, Sr. Presidente. O que conseguiram foi, aqui, um efeito espectacular. O Sr. Presidente: —Faça favor, Sr. Deputado. O Sr. Osvaldo Castro (PS): — Exactamente! O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — Sr. Presidente, o Sr. O Orador: —Não julguem que conseguem o apoio na

Deputado Barros Moura, num assomo de sinceridade, sociedade para esse tipo de demagogia securitária e popu-chamou reaccionária à nossa bancada e isso é suficiente- lista no plano político e liberal no plano económico. É mente ofensivo. apenas o que neste momento tenho a dizer-lhe, Sr. Depu-

tado Basílio Horta. O Sr. Presidente: —Faça favor de usar da palavra, Sr. Do que se trata, Sr. Deputado,…

Deputado. O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — É de aplicar a lei! O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs.

Deputados, Sr. Deputado Barros Moura, quero dizer que O Orador: —… é de tomar consciência de que há há uma grande diferença na qualidade da resposta que o causas económicas, causas sociais... E há uma profunda senhor deu às perguntas que lhe foram feitas. E tenho de desregulação que os senhores estimulam a nível interna-confessar que a qualidade da resposta que deu à nossa é cional, que os senhores promovem de toda a maneira, que bastante melhor. Felizmente, para nós! Significa que nós é vosso único credo,… atingimos claramente o nosso objectivo, que é o de «sepa- rar águas» neste domínio. O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Esse é o vosso!

Quem foi liberal neste domínio foram os senhores. Os senhores é que deixaram chegar a situação a este ponto! O Orador: —… para lá dos rótulos, mais ou menos

religiosos,… O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Exactamente! O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Está muito engana-O Orador: —Nós queríamos intervir! Nós queríamos do!

fazer, a tempo, aquilo que os senhores, tarde, estão agora a fazer. Portanto, se há aqui alguém liberal são os senhores. O Orador: —que é esse: é o liberalismo, que está a ter

Nós fomos realistas desde o primeiro momento. Enten- estas manifestações nas televisões, na desregulação que se demos que a autoridade do Estado é para ser exercida – verifica a nível social e relativamente ao qual a política do coisa grave! Entendemos que a lei é para ser respeitada – Governo do Partido Socialista é frontalmente contrária, coisa impossível! Entendemos que o Ministério Público defendendo a promoção da coesão económica e social e deve actuar – coisa terrível! Para os senhores o que é im- pondo em prática políticas económicas e sociais de comba-portante é haver mais órgãos, mais reuniões, mais leis… te ao liberalismo. Não é isso! O problema é de sociedade! Nós já estávamos solidários com o que o senhor aqui disse antes do senhor o Aplausos do PS. dizer, não depois! Muito antes, já tínhamos aqui proposto – o Presidente do meu partido veio aqui propô-lo – que as O Sr. Presidente: —Srs. Deputados, vamos fazer uma famílias pudessem ter alguma intervenção na regulação pausa refrescante, até porque é bom que tantos jovens dos programas. Acharam que era um escândalo, que que- estejam a assistir a este debate. ríamos censura…! Nada disso! Encontram-se a assistir à sessão um grupo de 29 alunos

Mas, mais vale tarde do que nunca! O que é importante da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos Infante D. Henrique, é que as suas palavras não escondam hipocrisia alguma. E de Viseu; um grupo de jovens do Centro de Educação da faço-lhe a justiça de dizer: espero que o não faça. Isso é Bela Vista; um grupo de 45 alunos da Escola Básica do 2.º que é importante! Não queira ficar bem com as televisões e e 3.º Ciclos Nuno Gonçalves, de Lisboa; um grupo de 119 bem com o País. O que é importante é que nós, com serie- alunos da Escola EB do 2.º e 3.º Ciclos de Castelo da dade, se ainda formos a tempo, mudemos (temos a obriga- Maia; um grupo de 55 alunos da Escola de Lagoços, de ção de mudar) o que merece ser mudado. E o que merece Vila Nova de Famalicão; um grupo de 52 pessoas da Junta ser mudado não é apenas a televisão, são as causas que lhe de Freguesia de Santiago; e um grupo de 55 pessoas da dão origem, Sr. Deputado! Pense nisso. Freguesia de Alvite, de Cabeceiras de Bastos.

Uma saudação muito amigável para todos eles.