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30 I SÉRIE — NÚMERO 83

PS não quis! que aqui arranjou, acabou por criar um segundo proble-Portanto, não posso discutir as coisas a não ser aqui, ma à volta das reuniões da Comissão de Defesa Nacio-

em Plenário, e deveria ter havido esta discussão em sede nal, da sua duração e também, digamos, do interesse de Comissão de Defesa Nacional! Não houve, Sr. Minis- dessas reuniões. tro! Aqui, senti-me! «Quem não se sente não é filho de boa Ora, todos nós sabemos por que razão a reunião foi fei-gente»! E, perdoar-me-ão, não me venham dizer que a ta naquela data: existia uma grande urgência em que hou-culpa é minha, pois o Sr. Ministro é que fez a insinuação, o vesse uma apreciação da Comissão antes deste debate, que Sr. Ministro é que errou nesta matéria! já estava marcado para o dia 17 de Maio.

Além disso, não foi possível compatibilizar as nossas O Sr. Presidente: —Sr. Deputado, concordo que ocupações com as do Sr. Ministro, pelo que foi decidido

«quem não se sente não é filho de boa gente». que essa reunião se fizesse numa hora. Não houve atrasos, Procurarei difundir por todos os Srs. Deputados o rigor nem de entrada nem de saída, a reunião fez-se, esgotou-se

das palavras proferidas pelo Sr. Ministro e também pelo a hora, e serviu perfeitamente para a elaboração de um Sr. Deputado e levarei o assunto à Conferência dos Repre- relatório que a Mesa tem presente. sentantes dos Grupos Parlamentares.

Veremos se a publicação do registo de interesses che- O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamen-ga ou se teremos, inclusivamente, de pedir ao Sr. Depu- tares: — Muito bem! tado, se for caso disso, que identifique as pessoas que tinha em mente quando proferiu a afirmação que proferiu O Sr. Presidente: —Srs. Deputados, vamos continuar e da qual não se retractou minimamente na intervenção os nossos trabalhos. que fez agora. Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado

Carlos Encarnação. O Sr. Eduardo Pereira (PS): — Sr. Presidente, peço a

palavra. O Sr. Carlos Encarnação (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, Srs. Deputados: Já O Sr. Presidente: —Para que feito, Sr. Deputado? por diversas vezes aqui reflectimos sobre o estado em que se encontram as Forças Armadas e como é cada vez mais O Sr. Eduardo Pereira (PS): — Sr. Presidente, o Sr. preocupante a situação.

Deputado Rui Gomes da Silva … Ninguém poderá acusar-nos de iludir ou ignorar o pro- blema. Ninguém poderá ver nas posições que defendemos O Sr. Presidente: —Para que efeito pede a palavra, Sr. qualquer «menorização» da importância que conferimos à

Deputado? defesa nacional, no seu todo, e à especial capacidade das Forças Armadas Portuguesas para cumprirem as suas rele-O Sr. Eduardo Pereira (PS): — É o que vou dizer. vantíssimas obrigações para com a Pátria. Em diversas ocasiões chamámos a atenção para a obso-O Sr. Presidente: —Peço desculpa, mas o Sr. Deputa- lescência de equipamentos, para o fosso que nos separa do

do tem de invocar uma figura regimental. que se passa noutros países, para o extraordinário esforço que aos militares portugueses é exigido para executarem O Sr. Eduardo Pereira (PS): — Sr. Presidente, o que missões ultrapassando as carências que sofrem.

vou começar por dizer é por que razão peço a palavra. O Sr. António Capucho (PSD): — Muito bem! O Sr. Presidente: —Para que efeito pede a palavra? O Orador: —Qualquer parada militar exibe, para nos-O Sr. Eduardo Pereira (PS): — É o que vou começar so desgosto, material velho de mais de 30 anos: das G3 aos

por dizer! Como me interrompeu antes de eu falar, não o M113, o cenário não se altera! pude fazer. As nossas «jóias da coroa» continuam a ser as três fra-

gatas Meko e os F16, adquiridos e pagos já há muito tem-O Sr. Presidente: —Sr. Deputado, não estou a descon- po, no tempo dos governos liderados pelo PSD.

tar-lhe tempo, portanto não é prejudicado. O Sr. Deputado tem de identificar a figura que invoca Vozes do PSD: —Muito bem!

para pedir a palavra. O Sr. António Capucho (PSD): — Bem lembrado! O Sr. Eduardo Pereira (PS): — É para interpelar a

Mesa, Sr. Presidente. O Orador: —Não há traço de outra aquisição impor- tante e significativa. Há planos, há programas, há inten-O Sr. Presidente: —Era isso que deveria ter dito, Sr. ções; nada mais do que isso.

Deputado! Tem existido uma elevada capacidade para estender no Tem a palavra, Sr. Deputado. tempo a compreensão dos militares, para motivar a sua confiança em que uma solução seria encontrada, para não O Sr. Eduardo Pereira (PS): — Sr. Presidente, o Sr. deixarem de esperar, já que a esperança custa muito pouco

Deputado Rui Gomes da Silva, no meio desta confusão ao orçamento.