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1666 | I Série - Número 029 | 06 de Dezembro de 2003

 

Simples!! Aliás, do mais elementar bom senso. Só que a oposição optou por "quanto pior, melhor" e - pasme-se! - chumbou esta proposta!!…
Na mesma linha, o Dr. Rui Rio, demonstrando uma enorme coragem política - eu disse coragem política! -, propôs a unificação dos três regimes de rendas existentes que geram situações de grande injustiça, pois há pessoas em situações absolutamente idênticas a pagarem 2€ de renda e outras a pagarem 450€! O objectivo é, mais uma vez, criar um regime mais equitativo e socialmente mais justo.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - Simples!! Aliás, do mais elementar bom senso. Só que o PS não quis e - pasme-se! - chumbou também, por duas vezes, esta proposta!!…
Atitudes como esta demonstram o desnorte e a confusão do PS, que vai ao ponto de, por mero oportunismo político, "meter na gaveta" o discurso da solidariedade social que lhe é tão caro e que, assim se prova, não passa de pregão sem conteúdo.
Em vez de uma oposição construtiva, o PS cultiva a obstrução gratuita, a "política da terra queimada".
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A verdade é que, mais do que oposição à actual gestão camarária, o PS tem feito oposição à resolução dos problemas do Porto e tem afrontado os portuenses que livremente fizeram a sua escolha.
Só assim se compreende, por exemplo, que apenas dois dias antes de sair da Câmara - eu disse dois dias! -, o Eng.º Nuno Cardoso tivesse aprovado, a favor da IMOLOC, a construção nos terrenos do Parque da Cidade. Aprovou-o sabendo bem que o novo Presidente legitimamente eleito era contra; aprovou-o contrariando a promessa do candidato do seu próprio partido que tinha afirmado só tomar uma decisão depois de ouvir os portuenses em referendo. Aprovou-o nas costas e violentando a maioria dos portuenses, lesando assim a câmara municipal em milhares de euros.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É pena! É pena, pois, no Porto como em Portugal, era importante para a democracia haver uma oposição responsável.
Termino, por isso, desafiando o PS a mudar de atitude na segunda cidade do País, até porque desenganem-se os que julgam que o PSD vai desistir. Não! O actual Presidente da Câmara Municipal do Porto já provou que é um resistente, que é fiel aos seus princípios e que, por isso, não se vai afastar do caminho traçado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A última palavra vai, obviamente, para os portuenses que são, afinal, os primeiros e quem realmente importa.
Podem estar seguros de que, com o Dr. Rui Rio e com a coligação que governa a Câmara, não haverá transigência nos princípios e que, com ele, os interesses dos portuenses estão sempre à frente, porque, como prometemos, o mote é "Pelo Porto, sempre"!!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Lino de Carvalho): - Igualmente para uma declaração de interesse político relevante, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Antunes.

O Sr. Carlos Antunes (PSD): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Falar de Viana do Castelo é falar de um distrito que encanta pela sua beleza, onde o mar, o rio e a montanha, onde o azul e o verde permanente se entrelaçam, numa serena e calma nostalgia marcada por um passado de sacrifício, por um presente de esperança - esperança nas suas capacidades e potencialidades, esperança de que as suas gentes sejam capazes de a fazer despertar, esperança de que o amanhã seja diferente no seu desenvolvimento, nas infra-estruturas e equipamentos.
Mas falar de Viana do Castelo, do Alto Minho, é ter presente situações divergentes, onde o litoral, por razões naturais, é uma realidade diferente de um Alto Minho interior onde tudo fica mais distante, de onde as pessoas fogem.
A proximidade com a fronteira e a vizinhança com Braga e Porto fazem de Viana do Castelo um espaço estratégico. Espaço estratégico enquanto espaço físico, mas não decisivo. Viana do Castelo nunca