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1751 | I Série - Número 030 | 11 de Dezembro de 2003

 

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Lino de Carvalho (PCP): - Só contaram p'ra você!

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Falsidades não gostamos de ouvir!

O Orador: - Porém, há uma coisa que me conforta: dei aqui uma notícia sobre uma nova medida e praticamente não ouvi uma única crítica.

A Sr.ª Clara Carneiro (PSD): - Não perceberam!

O Orador: - De facto, a nova medida que vamos anunciar é justa, é necessária e, nunca, nenhum Governo conseguiu fazê-la. Vamos dar liberdade de escolha às pessoas para que, após o prazo clinicamente aceitável, através de um título que vamos emitir, possam ir a qualquer hospital, público, privado ou social, resolver o seu problema.

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - À Galiza!

O Orador: - Dito de outra forma, as pessoas passam a ser parte da sua própria solução e não o problema, como acontecia com o Governo anterior.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

No que diz respeito aos hospitais SA, os resultados são inequívocos e, de facto, o "pior cego é aquele que não quer ver". Mas creio que em Portugal há bom senso, creio que em Portugal há pessoas que olham para esta política de uma forma neutral, desapaixonada, objectiva e que não estão presas a peias, a preconceitos que condenam, por exemplo, uma pessoa a esperar anos só para que essa cirurgia não seja feita num hospital de uma Misericórdia ou num hospital privado.

O Sr. Luís Fazenda (BE): - Isso é demagogia!

O Orador: - É isto que é preciso dizer aqui!
Por outro lado, como não podem contestar os resultados,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - É verdade! Não há resultados!

O Orador: - … então, têm três ou quatro aspectos principais de contestação. Primeiro: poderá haver selecção adversa. Eu já disse aqui que é evidente que, se houver selecção adversa, a vamos combater e já tomámos medidas nesse sentido.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Quais?!

O Orador: - É para isso que é preciso, por exemplo, a entidade reguladora. O que não é eticamente aceitável é utilizar isto como arma de arremesso,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

… o que não é sério nem honesto é utilizar a mais pura da maledicência, refugiando-se em frases "redondas",…

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - Como as suas!

O Orador: - … de grande generalidade, como "eu ouvi dizer…". Esta é a pior forma de maledicência, isto não é honesto!

O Sr. Afonso Candal (PS): - Já hoje citei um caso concreto! Zero!

O Orador: - Esta é, antes de mais, uma forma de combate político eticamente reprovável!
Depois, em relação à falta de transparência, os números das listas de espera estão no site da Internet