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3365 | I Série - Número 060 | 06 de Março de 2004

 

Socialista esteve no governo e não satisfez a pretensão das pessoas de Santiago do Cacém.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Abram o hospital!

O Orador: - Quero sublinhar que somos sensíveis a estes problemas de saúde e também à solicitação dos peticionários, que foi no sentido de que a Assembleia da República interviesse junto do Ministério da Saúde de forma a ser preenchido o quadro de pessoal do centro de saúde, bem como a beneficiar as suas instalações. E porquê? Porque segundo os peticionários os cuidados de saúde primários estão muito aquém das necessidades reais daquela população. Há carência de médicos - para cerca de 10 000 utentes há 100 médicos de família - e há carências de pessoal de enfermagem, sendo necessário dar cobertura a estas necessidades.
Referem também os peticionários que este não é um problema novo, não sendo, pois, da responsabilidade deste Governo. Este Governo tem algumas responsabilidades porque governa há dois anos, mas os próprios peticionários reconhecem que esta situação já se arrasta há alguns anos. Ora, nesta matéria também há responsabilidade do Partido Socialista. Por isso não vejo motivo para grandes entusiasmos por parte do Partido Socialista na saudação que faz ao município por esta iniciativa…!

O Sr. Afonso Candal (PS): - Abram o hospital!

O Orador: - Para o Partido Social-Democrata, como já referi, a saúde é uma matéria muito sensível, mas são igualmente sensíveis as razões invocadas pelos peticionários.

Risos da Deputada de Os Verdes Isabel Castro.

Ó Sr.ª Deputada, é verdade! Somos sensíveis à saúde. O que é que a senhora quer?

O Sr. Afonso Candal (PS): - Muito sensíveis…!

O Orador: - Nesse sentido, e após o contacto com os responsáveis da Administração Regional de Saúde, porque estamos interessados em satisfazer as pretensões e em dar uma resposta ao que nos é solicitado pelos peticionários, ou seja, a nossa intervenção, transmito aos Srs. Deputados que estamos a tentar resolver este assunto.
Já foram abertos dois concursos para preenchimento de três vagas na carreira de médicos de família, mas infelizmente ficaram desertos. Tentou-se, sem êxito, atrair os médicos espanhóis, mas eles não responderam aos convites. Contratou-se uma médica que esteve lá durante algum tempo, mas que, por razões familiares, abandonou o concelho e foi para o Algarve. Se não fosse a disponibilidade de médicos colocados em outros centros de saúde para colmatarem as necessidades daquele centro de saúde a situação estaria muito pior.

O Sr. Afonso Candal (PS): - E o que é que o Governo fez? Zero!

O Orador: - Temos de reconhecer que tem havido a disponibilidade dos profissionais de saúde para colmatarem uma necessidade que é por todos nós reconhecida, atendendo a que assumimos e reconhecemos que há cerca de 10 000 utentes sem médico de família.

O Sr. Afonso Candal (PS): - E não há soluções!

O Orador: - Quanto às instalações, vai ser aberto um novo hospital, que foi iniciado no mandato do Partido Socialista - e tiveram sete anos para o pôr a funcionar.
Relativamente ao centro de saúde, vai ser ampliado o existente ou, então, vai ser arrendado o edifício contíguo de modo a satisfazer as necessidades da população.
Quero aqui realçar que têm sido feitos bastantes investimentos em instalações em Santiago do Cacém.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Castro.

A Sr.ª Isabel Castro (Os Verdes): - Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Esta petição de mais de 4000 cidadãos de Santiago do Cacém, vem alertar e confrontar a Assembleia da República com a