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3627 | I Série - Número 065 | 19 de Março de 2004

 

recuperação sólida, como a que já se está a verificar,…

Risos do PS e do PCP.

… baseada no aumento das exportações, na orientação para o investimento produtivo de qualidade e no aumento da competitividade.
Os nossos adversários, mais uma vez, chegam atrasados e tudo fazem para tentar esconder, "menori-zar", ofuscar o relançamento económico.
O que incomoda o Partido Socialista é o facto de já ter percebido que a crise tem os dias contados…

Risos do PS e do PCP.

… e que a acção do Governo vai começar a dar os seus frutos consistentes. Aliás, é por isso mesmo que o Partido Socialista se vai candidatar à nova tabuada da aritmética política, porque confunde 4 com 2.

Aplausos e risos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

As oposições, sempre nervosas e ziguezagueantes, passam o tempo a dar palpites; amarradas a velhas e estafadas práticas de esquerda palpitam para confundir, opinam para iludir. À falta de ideologia virada para os desafios do futuro servem-se da demagogia que não resiste à mais leve das análises rigorosas.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Sr.as e Srs. Deputados: Não basta, por isso, criticar por criticar! Que alternativas credí-veis e factíveis tem o Partido Socialista para apresentar ao País?

Vozes do PSD: - Nada!

O Orador: - Quererá o Partido Socialista voltar ao regabofe orçamental tão ao jeito do seu "código genético"? Estará mesmo convencido de que é possível uma economia sã com finanças doentes?
Srs. Deputados, a saúde orçamental, as reformas de fundo e o aprofundamento da justiça social consti-tuíram, desde o início, o triângulo da política do Governo, não são meras medidas conjunturais para ani-mar a retoma; são medidas estruturais para promover a competitividade do País! Sabíamos que esse não seria o caminho da popularidade fácil, mas a via da política exigente; sabíamos que até se poderia correr o risco da incompreensão de quem apenas vê a política para o dia seguinte; sabíamos que aos sacrifícios do presente importava responder com sensibilidade social.
No plano da justiça social, lançámos as bases de uma política que reforça a igualdade de oportunida-des e de escolhas, sem cair no igualitarismo regressivo e injusto.

O Sr. Artur Penedos (PS): - É mentira!

O Orador: - Nas diferentes políticas de carácter social, por exemplo, avançámos e consolidá-la-emos nos próximos dois anos com uma política de apoio aos mais vulneráveis, de dignificação dos valores das pensões mais baixas, de diferenciação positiva nas prestações de solidariedade, de protecção da maternidade e da paternidade, de melhor e mais célere acesso aos cuidados de saúde,…

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - É preciso ter vergonha!

O Orador: - … de reforço das funções redistributivas do Estado.
Ao mesmo tempo, o Governo tomou medidas sociais, de forma a ajudar as famílias mais atingidas pela crise e pelo desemprego - que, obviamente, com a vossa amnésia sempre esquecem… -, com um plano de emprego e protecção social.

O Sr. António Costa (PS): - O Governo tem-se esquecido, tem!

O Orador: - A atitude do Governo é serena e cuidada: não caímos no "catastrofismo" autista, nem no social-imobilismo; não fazemos do médio e do longo prazos um diluente ou um anestesiante político;