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4527 | I Série - Número 083 | 03 de Maio de 2004

 

As nossas empresas, hoje, exportam sobretudo para os países da União Europeia a 15. O nosso volume actual de exportações para os 10 novos Estados-membros é muito reduzido. Vejamos isto como um sinal encorajador, um magnífico potencial para o incremento das nossas exportações.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Tenho a certeza de que os empresários portugueses já começaram a perceber o mercado potencial que agora se abre a Portugal. Não tenho dúvidas de que vão responder, com sucesso, a este desafio. Até por uma razão adicional: ao contrário de alguns políticos, os eternos derrotistas, que têm sempre medo da mudança, os nossos empresários são um bom exemplo de capacidade de arriscar, de inovar e de investir.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Foi assim no passado e será também assim no futuro.
Recordemos, Srs. Deputados: os profetas da desgraça prognosticaram o caos quando, em 1986, entrámos na então Comunidade Económica Europeia,…

Vozes do PSD e do PS: - Muito bem!

O Sr. António José Seguro (PS): - Bem lembrado!

O Orador: - … mas a verdade é que Portugal teve sucesso e venceu;…

Risos do PS.

… os mesmos "velhos do Restelo" vaticinaram a hecatombe quando decidimos aderir à Moeda Única Europeia, mas a verdade é que Portugal teve sucesso e venceu, e fez parte da Moeda Única desde a sua introdução na União Europeia.
Também agora haverá, como sempre, uns quantos a duvidar, mas também agora Portugal vai ter sucesso e vencer.
O que é preciso é que façamos o nosso trabalho de casa, que nos deixemos sempre de desculpas externas para algumas incapacidades próprias,…

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - … porque ninguém fará por nós o que só a nós compete fazer.
O que é preciso, agora como sempre, é acreditar em Portugal e confiar nos portugueses.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas no novo quadro europeu há uma condição absolutamente essencial para o nosso sucesso: termos credibilidade, sermos um País credível. À partida, a 25 vai ser mais difícil fazer ouvir a nossa voz do que a 15. Tenhamos consciência disso.

O Sr. Miguel Anacoreta Correia (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - A verdade é que, com a crise orçamental de 2001, perdemos credibilidade. O desvario, a incompetência e a irresponsabilidade levaram a que Portugal fosse o primeiro País a violar o Pacto de Estabilidade e Crescimento.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

Protestos do PS.

Agora, dois anos depois de o Governo e o País terem enfrentado essa crise com grande coragem, a Comissão Europeia anunciou ter desencadeado os mecanismos para levantar o processo que nos havia sido instaurado. É uma excelente notícia para Portugal!