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4804 | I Série - Número 088 | 14 de Maio de 2004

 

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Eis apenas alguns exemplos: encerramento, já consumado, da Delegação dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas; encerramento, já consumado, do Tribunal Tributário de Viana do Castelo; encerramento, já consumado, da Delegação da Inspecção-Geral das Actividades Económicas;…

O Sr. Mota Andrade (PS): - Uma vergonha!

O Orador: - … encerramento de postos dos CTT e transferência para privados da exploração das estações de correios, como pretendem fazer nas sedes dos concelhos de Paredes de Coura e Melgaço.

Protestos do PSD.

Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Perante este cenário, o Alto Minho tem tido menos investimento público e privado, menos trabalho, mais desemprego, mais pobreza e, como tal, menos qualidade de vida. Infelizmente, o Alto Minho é o espelho do País e o País reflecte o Alto Minho.

Aplausos do PS.

Terminava, realçando que o lema deste (des)Governo parece inspirado na música Disfarce do álbum Perfil, de Fáfá de Belém, quando canta: "Digo coisas que não faço/Faço coisas que não digo". Eis o verdadeiro "perfil" do Governo: do "disfarce" de Portugal em acção.

Aplausos do PS.

O Sr. Jorge Nuno Sá (PSD): - Esse é o de V. Ex.ª!

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Inscreveu-se, para pedir esclarecimentos, o Sr. Deputado Nuno Teixeira de Melo. Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Sr.ª Presidente, dado o teor da intervenção, e ponderando melhor, decidi prescindir de pedir esclarecimentos ao Sr. Deputado Fernando Cabodeira.

Aplausos do PS.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Pensei falar do IPJ e do "muito" que o Sr. Deputado fez enquanto lá esteve, mas achei melhor não…

A Sr.ª Presidente (Leonor Beleza): - Para uma intervenção sobre assunto de interesse político relevante, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Raimundo.

O Sr. Miguel Raimundo (PSD): - Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Na passada semana, o Sr. Primeiro-Ministro procedeu à inauguração da Central Hidroeléctrica de Alqueva, encerrando, assim, mais um capítulo daquele empreendimento de fins múltiplos. A inauguração da referida Central Hidroeléctrica corporizou uma das suas principais valências, que abastecerá, anualmente, cerca de 250 000 pessoas, o que equivale quase a metade da população alentejana.
Esta Central, existente na barragem de Alqueva, é a terceira em potência instalada, a oitava em produtividade média anual e a única do sul do País. A energia nasce de uma queda de água com 71 m e, futuramente, será possível instalar novos grupos geradores, sem haver necessidade de esvaziar a albufeira. A Central poderá fazer uma operação de turbinamento para voltar a repor na albufeira a água já utilizada na produção de energia e retida na barragem de Pedrógão, 30 km a poente de Alqueva.
No entanto, a optimização da Central Hidroeléctrica de Alqueva atingirá ainda uma maior plenitude com a albufeira de Pedrógão, que terá também por finalidade recolher as águas utilizadas no processo de produção de energia eléctrica, para posterior bombagem para Alqueva. A barragem de Pedrógão encontra-se nesta data em construção, esperando-se a sua total operacionalização no Verão de 2005, será dotada de uma central mini-hídrica e será o reservatório destinatário dos caudais turbinados em Alqueva, podendo reutilizar a mesma água sempre que isso seja rentável, de um ponto de vista económico e/ou ambiental.