47 | I Série - Número: 094 | 15 de Junho de 2007
Voo da Aviação Civil, solicitando a classificação legal das profissões comissários e assistentes de bordo como «especialmente desgastantes» e as respectivas consequências normativas e laborais, 148/X (1.ª) — Apresentada por Rui Manuel Valente Manito e outros, pela melhoria da intervenção precoce na infância em Portugal e 135/X (1.ª) — Apresentada pela Confederação dos Agricultores de Portugal, solicitando uma intervenção da Assembleia da República para que lhes seja atribuído aquilo a que legalmente consideram ter direito, tendo em conta que as medidas agro-ambientais são da maior importância para o País, sendo que, em 2005, o Ministério da Agricultura decidiu não proceder ao pagamento das mesmas.
Srs. Deputados, está encerrada a sessão. 
Eram 18 horas e 30 minutos. 
Declaração de voto enviada à Mesa, para publicação, relativa à votação, na generalidade, da proposta de 
lei n.º 138/X. 
Votei favoravelmente a proposta de lei n.º 138/X, que aprova a orgânica da GNR, estritamente por 
razões de disciplina de voto. 
Na verdade, o conteúdo desta proposta pode não ter enquadramento no conceito de «objecção de cons-
ciência», que justificaria o voto contra, mas enquadra-se na minha profunda convicção de que viola equilí-
brios que considero essenciais, nomeadamente na relação da Guarda Nacional Republicana com as Forças 
Armadas e cujas consequências se admitem, a prazo, imprevisíveis e preocupantes. 
São de dois tipos as preocupações que tenho com esta proposta: por um lado, no que se refere à refor-
ma orgânica, quanto à organização, dispositivo territorial e competências específicas, a reforma parece não 
ter tido em devida conta quer os estudos e as propostas que os seus principais responsáveis consideravam 
necessárias para fazer face às novas exigências da segurança interna, quer a história, a tradição e a cultu-
ra desta instituição, quase centenária, e que tantos e tão relevantes serviços tem prestado à população 
portuguesa, muitas vezes com sacrifício da própria vida de muitos dos seus agentes. 
Por outro lado, a reforma agora proposta, e considerando a sua natureza militar, tem implicações con-
ceptuais com a própria orgânica da segurança e da defesa e, em particular, com as Forças Armadas. 
A criação «camuflada» de um 4.º ramo das Forças Armadas, fora da mesma tutela política, levanta mui-
tos problemas, inclusive de relacionamento com o Comandante Supremo das Forças Armadas, e possibilita 
o aparecimento de dificuldades, nalguns casos insuperáveis e em violação de normas e princípios estrutu-
rantes, considerando a natureza militar desta força de segurança. 
Apesar de haver possibilidades de alterar, na especialidade, certas normas da proposta de lei, em parti-
cular as mais gravosas, considerando a disponibilidade manifestada pelo Sr. Ministro da Administração 
Interna quando do debate em Plenário, na generalidade, desejo deixar expresso nesta primeira votação a 
minha profunda preocupação quer com a génese e a forma quer com o conteúdo desta proposta de lei. 
O Deputado do PS, Marques Júnior. 
Srs. Deputados que entraram durante a sessão: 
Partido Socialista (PS): 
Cláudia Isabel Patrício do Couto Vieira 
Jorge Manuel Gouveia Strecht Ribeiro 
José Alberto Rebelo dos Reis Lamego 
Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro 
Maria Isabel Coelho Santos 
Ricardo Manuel Ferreira Gonçalves 
Partido Social Democrata (PSD): 
António Alfredo Delgado da Silva Preto 
Domingos Duarte Lima 
José Eduardo Rego Mendes Martins 
Pedro Miguel de Santana Lopes 
Vasco Manuel Henriques Cunha 
Partido Comunista Português (PCP): 
Francisco José de Almeida Lopes 
Jerónimo Carvalho de Sousa 
Partido Popular (CDS-PP):