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36 | I Série - Número: 078 | 2 de Maio de 2008

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, informo que o entendimento do Governo é o de que as respostas às perguntas colocadas por Os Verdes foram respondidas pelo Sr. Ministro da Agricultura.
O Sr. Primeiro-Ministro usou, nos termos regimentais, o tempo sobrante, no exercício do seu direito à liberdade de expressão.

Aplausos do PS.

Protestos de Os Verdes.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente, peço a palavra também para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente, nos últimos minutos dos vários debates — já aconteceu no debate de há 15 dias —, o Sr. Primeiro-Ministro tem acrescentado ao léxico parlamentar muitos adjectivos e uma intervenção tonitruante que é sempre bem-vinda.
Queria sublinhar o meu apreço por essa agressividade. É certo que a convocação destas grandes figuras bíblicas não levou, apesar disso, a que um raio nos fulminasse, apesar da existência de uma maioria absoluta do Partido Socialista. E há uma coisa que aprendemos e sabemos — estamos preparados para isso: quem se mete com a Mota-Engil «leva»!

Aplausos do BE.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, desejo informá-lo, bem como à Câmara, que em todos os debates políticos em que participo nesta Assembleia — aos quais venho com gosto e com prazer, convencido de que estou a fazer aquilo que está na boa tradição do Partido Socialista, isto é, fazer desta Casa o centro do debate político — defendo as minhas convicções com vigor e com energia, mas há uma coisa que nunca utilizei: o argumento da pretensão moral superior aos outros.

Aplausos do PS.

Risos do BE.

Nunca pretendi ser mais sério que os outros.
Utilizar, no debate político, a pretensão da superioridade da seriedade é uma vergonha para o debate político parlamentar e para o debate político democrático. É próprio de gente intolerante, de gente radical, que não compreende a democracia e o respeito pelos outros.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, nesta parte final, com interpelações e contra-interpelações, todos tiveram oportunidade de exprimir o seu ponto de vista, mas devemos circunscrever mais rigorosamente ao Regimento estas intervenções de perguntas e respostas.
Concluído este debate quinzenal com o Governo, a Sr.ª Secretária vai anunciar algum expediente.