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38 | I Série - Número: 012 | 11 de Outubro de 2008

Protestos do CDS-PP.

» o que incomoda a bancada do Partido Socialista ç a palavra «lata«, retiramo-la e substituímo-la por «descaramento político»; diria então «um enorme descaramento político»! O que nos incomoda, neste debate, é a tortura e a violação dos direitos humanos.

Protestos do PS.

Relativamente às provas referidas pelo CDS-PP, só não vê quem não quer ver! Há relatórios do Parlamento Europeu, bem como garantias e informações dadas pelo governo espanhol que demonstram que o espaço aéreo nacional foi utilizado para transporte de prisioneiros ilegalmente detidos! E VV. Ex.as não querem ver porque querem omitir as responsabilidades que tambçm têm neste «cartório«,»

Protestos do PS e do CDS-PP, batendo com as mãos nos tampos das bancadas.

» atravçs do anterior governo do PSD e do CDS-PP.

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr. Presidente, neste debate é permitido tudo, mas fica já clara qual é a posição do PS, do PSD e do CDS-PP. Este debate incomoda.
Mas, Sr. Presidente, neste debate há um valor que tem de sobressair, que é o respeito pelos direitos humanos e pelas pessoas que estão detidas.
Os relatos da tortura destes prisioneiros, que são veiculados na comunicação social, deveriam incomodar todos os Srs. Deputados! Lamento que assim não seja!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos entrar no período regimental de votações. Peço que ocupem os vossos lugares na Sala e solicito também aos Srs. Secretários que verifiquem o número de Deputados presentes, para procedermos à verificação do quórum.

Pausa.

Informam-me os Srs. Secretários de que há 200 Deputados presentes, pelo que temos quórum para proceder às votações.
Vamos, então, começar pelo voto n.º 177/X (4.ª) — De pesar pelas vítimas do atentado de 20 de Setembro, no Paquistão (PS, PSD e CDS-PP).
Cada Grupo parlamentar tem 2 minutos para se pronunciar sobre este voto.
Tem a palavra, em primeiro lugar, a Sr.ª Deputada Leonor Coutinho.

A Sr.ª Leonor Coutinho (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A bomba que destruiu o Hotel Marriott, conhecido por ser um ponto de encontro no centro de Islamabad, atingiu o coração do Paquistão. O bárbaro ataque vitimou centenas de civis inocentes e teve lugar na noite em que o Presidente Asif Ali Zardari se dirigiu pela primeira vez ao Parlamento depois da sua eleição.
No seu discurso, o Presidente afirmava inequivocamente o seu empenho no combate ao terrorismo e o objectivo de desenvolvimento do país em paz com os seus vizinhos — aliás, estava presente o Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.
O ataque pretendia, pois, não só atingir um edifício emblemático no centro de Islamabad mas também todo o longo e difícil processo democrático de que Benazir Bhutto foi uma das vítimas — aliás, o Paquistão é um dos países do mundo que conta mais vítimas do terrorismo entre os seus residentes.
O Parlamento português condena fortemente o ataque bárbaro de 20 de Setembro e apresenta às famílias