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21 | I Série - Número: 037 | 23 de Janeiro de 2009

Um País onde essas pequenas e médias empresas não têm liquidez, têm dificuldades de tesouraria, mas onde se percebe, pelo Governo, que o essencial dos grandes programas de crédito se destina às poucas grandes empresas que tratarão das grandes empreitadas públicas.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Um País onde o desemprego dispara, mas onde, ainda hoje, também se ouviu um outro Ministro que tenta justificar a não criação de 150 000 novos empregos, num cinismo que não tem nome.
Um País onde a agricultura é cada vez mais de subsistência e onde, na sua incompetência, o Ministro que a tutela, em vez de reclamar de Bruxelas os fundos que poderiam ajudar a fazer alguma diferença, pelo contrário, tenta justificar perante os agricultores aquilo que quer devolver a Bruxelas.

Aplausos do CDS-PP.

Este é um País mal governado.
Por ser um País mal governado necessita de uma alternativa.
O CDS quer ser essa alternativa.
Neste que é o ano de todas as eleições, o CDS tentará estar à altura do que o País precisa e da alternância que os portugueses desejam.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Ricardo Rodrigues.

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Nuno Melo, também o Grupo Parlamentar do Partido Socialista deseja saudar o Congresso do CDS-Partido Popular e, igualmente, a eleição do Sr. Deputado Paulo Portas como líder do PSD,»

O Sr. Presidente: — Líder do PSD, não! Líder do CDS...!

Risos.

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Era essa confusão que ia deixar clara... É um lapsus linguae, Sr.
Presidente..., «ainda» é um lapsus linguae»

Risos.

Mas, dizia eu, eleição como líder do CDS-PP.
Mas vamos às questões que interessam.
Da intervenção do Sr. Deputado Nuno Melo, percebi que, agora, o CDS pretende um projecto autónomo.
«Autónomo» significa o quê? Que os senhores vão apresentar-se às eleições como um projecto alternativo que pretende vencer as eleições e, por isso mesmo, não precisa de nenhuma coligação? Ou, pelo contrário, os senhores anunciam um projecto autónomo para, na curva seguinte, irem coligar-se com o PSD?

O Sr. José Junqueiro (PS): — Bem perguntado!

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Percebe-se agora, da intervenção do Sr. Deputado Aguiar Branco, que o «namoro» se mantém. O Sr. Deputado Nuno Melo, na resposta que deu, fala dos seus méritos e dos méritos do PSD», ou seja, mantçm-se essa linguagem ambígua.
Assim, pergunto-lhe claramente: vai haver ou não coligação antes das eleições e depois das eleições? Já que falou em várias eleições, pergunto: e nas autárquicas? Vão coligar-se ou não?