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31 | I Série - Número: 052 | 5 de Março de 2009

É preciso que a defesa intransigente do interesse público se sobreponha, sempre, aos interesses parcelares e iníquos, e favoreça a emergência de um novo modelo de desenvolvimento sustentável, com um Estado social revigorado.
Srs. Deputados, o Partido Socialista luta, no plano nacional como no europeu, pela precedência do poder político democrático sobre o poder económico, pelo aprofundamento da cidadania, pela coesão territorial e social em toda a União, pela igualdade contra as descriminações de toda a ordem, por um desenvolvimento sustentável economicamente equilibrado.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr. Deputado, agradeço-lhe que termine.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Termino, Sr. Presidente, recordando que o Partido Socialista afirmou, no seu XVI Congresso, a sua identidade, enquanto esquerda democrática, progressista, moderna e responsável — a esquerda defensora intransigente do Estado social, partidária da economia de mercado e defensora do papel estratégico do Estado democrático, com capacidade reguladora, mas adversária do proteccionismo e do colectivismo.
Nós somos a esquerda que quer governar para transformar a sociedade portuguesa e dar aos portugueses mais liberdade, mais solidariedade e mais justiça.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr. Deputado, tem quatro pedidos de esclarecimentos.
Pretende responder em conjunto ou isoladamente?

O Sr. Alberto Martins (PS): — Isoladamente, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Muito bem, Sr. Deputado. Vou, então, dar a palavra ao Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Alberto Martins, começo por cumprimentar V.
Ex.ª e, assim, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista e o Partido Socialista, pelo Congresso do passado fim-de-semana e, evidentemente, os novos órgãos eleitos. Quase que poderia também fazer um cumprimento especial ao Sr. Deputado, tendo em atenção a meteórica relação que tem, agora, com a Comissão Nacional do Partido Socialista em relação ao lugar que ocupa e, evidentemente, Sr. Deputado, desejando-lhe felicidades.
Quero dizer-lhe que, na forma como o CDS viu o Congresso do Partido Socialista, quanto àquilo que foi, pareceu-nos o Congresso que foi um vazio de ideias.

Vozes do CDS-PP: — Exactamente!

Risos do PS.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Do teleponto de Espinho não se viu uma única ideia do combate à crise.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Ou, então, as ideias que saíram: algumas já estão no Programa do Governo — a escolaridade obrigatória por 12 anos; outras, como as fiscais, não têm um único fiscalista que as apoie.
Mas a questão europeia foi, evidentemente, importante, até pela apresentação do candidato ao Parlamento Europeu, o Prof. Vital Moreira.