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33 | I Série - Número: 052 | 5 de Março de 2009

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — É verdade!

O Sr. Alberto Martins (PS): — Já foi uma coisa e o seu contrário»! Mas nós respeitamos a evolução que, neste momento, vai no sentido e no caminho certo.

Protestos do CDS-PP.

Srs. Deputados, dêem-me licença de responder, porque nem todo o ruído é música e, portanto, VV. Ex.as compreenderão que, neste caso, a melodia prejudica um bocado aquilo que eu tenho para dizer.
Quanto à escolha do Prof. Vital Moreira: a importância da escolha reflecte-se, desde logo, no tempo que V.
Ex.ª lhe dedicou na sua intervenção.

Aplausos do PS.

E, naturalmente, é um escolho para VV. Ex.as!... O Prof. Vital Moreira é uma grande figura política, universitário reconhecido, um político consistente, qualificado e, naturalmente, V. Ex.ª, pelo tempo que lhe dedicou, eu interpreto-o como uma saudação, um reconhecimento e uma congratulação pela nossa escolha.
Muito obrigado!

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr. Deputado António Montalvão Machado, tem a palavra.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Sr. Presidente, começo por agradecer à Mesa a atenção de me dar a palavra.
Antes de mais, quero dirigir ao Sr. Deputado Alberto Martins e, na sua pessoa, a todo o Partido Socialista, os nossos cumprimentos pelo Congresso, que é sempre, naturalmente, uma manifestação de democracia interna; e, particularmente, queria agradecer-lhe, até, a maneira amável, simpática, eu até diria elegante, como receberam as Delegações, designadamente a do Partido Social-Democrata! Lá estivemos nós, nesse dia soalheiro de domingo, a ouvir, de facto, uma sessão de encerramento, em que, por qualquer motivo que não percebi, talvez por motivos ligados ao «apagão», a certa altura, ouvi do Secretário-Geral do Partido Socialista, algo que é inconcebível: que «Portugal é o País das oportunidades»...
Veja bem: «o País das oportunidades«»!! Este País, que tem 70 000 novos desempregados num mês e VV. Ex.as dizem: «Ai que bom! Que bom, pensávamos que ainda ia ser pior, mas não foi mau!» Este País em que, no espaço de dois meses, mais empresas recorrem ao lay-off, não com os argumentos que o PCP referiu mas, sim, porque têm dificuldades financeiras e económicas! É porque este verdadeiro País, Srs. Deputados do PS, não esteve no vosso Congresso! Este País não foi tratado no vosso Congresso! Este País não foi, sequer, respeitado pelo vosso Congresso!

Vozes do PSD: — Ora, bem!

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Este País do marasmo, o País do brutal desemprego, o País onde já se passa forme — e os senhores sabem! O País onde há insegurança e medo, este é que é o verdadeiro e o real País!

Aplausos do PSD.

E, por isso, é que um camarada seu disse, Sr. Deputado, e disse bem: disse que o Partido Socialista vive em autêntica «anemia política». Os senhores estão politicamente anémicos e ainda ninguém os avisou, mas nós avisamos os senhores: estão politicamente anémicos!

O Sr. Mota Andrade (PS): — Olha, quem fala!»