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9 | I Série - Número: 054 | 7 de Março de 2009

Executámos coerentemente uma lei de programação de infra-estruturas e equipamentos, construindo novas esquadras e quartéis, adquirindo viaturas num número de cerca de 1000, só no ano passado, coletes anti-balísticos e armas. Celebrámos os primeiros contratos locais de segurança, no Porto e em Lisboa. Outros se seguirão este ano.
Criámos novos postos mistos de fronteiras, aumentando o seu âmbito.
Enfim, desenvolvemos uma política coerente para reforçar a segurança dos portugueses.
Este ano, tal como tínhamos anunciado, voltámos a apresentar uma estratçgia,»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Uma grande estratçgia!»

O Sr. Ministro da Administração Interna: — » que envolve a admissão de mais 2000 homens e mulheres para a GNR e para a PSP, que iniciarão funções justamente no ano de 2010.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — São sempre os mesmos e nunca chegam a entrar!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Estamos a valorizar os recursos humanos, a continuar o nosso investimento em infra-estruturas de segurança e protecção civil, a modernizar equipamentos, a apostar em novas tecnologias e a continuar sempre a aposta no policiamento de proximidade e na segurança comunitária.
Em suma, identificámos os principais perigos e riscos para a segurança.

O Sr. António Filipe (PCP): — O António Costa que o diga»

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Para nós, não bastam palavras, não basta dizer que a criminalidade é um problema. Para nós, é um problema que tem de ser resolvido. E é isso mesmo que fazemos sempre.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Ora, ora!... Vê-se!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Por isso, não temos razões para aceitar a crítica injusta que é feita de que estamos ausentes em relação à realidade. Não! Estamos sempre com as forças de segurança, sempre disponíveis para combater o crime e para dialogar acerca das melhores soluções.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — E a lei das armas, onde é que está?

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Para aqueles que nos interpelam, bastam as palavras, mas elas não combatem, na realidade, o crime.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Luís Montenegro.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro da Administração Interna, quem houve V.
Ex.ª repetir aqui pela enésima vez os objectivos da política de segurança interna pode pensar, como o fazemos nesta bancada, que V. Ex.ª tem muitas ideias, muitos objectivos, que tem aquilo que designa de uma estratégia de segurança, estratégia essa que alguns responsáveis do Partido Socialista ainda hoje, na comunicação social, dizem não existir. Não falo de um qualquer dirigente do Partido Socialista mas do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e seu antecessor, Ministro da Administração Interna, que ainda hoje critica, nos jornais, a falta de estratégia da polícia e a falta de efectivos.