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28 | I Série - Número: 056 | 13 de Março de 2009

Recordo algumas: O livro de reclamações em todos os estabelecimentos de prestação de serviços ou de fornecimento de bens que tenham contacto com o público; A obrigação de indicação da TAEG (taxa anual efectiva global) em todas as comunicações comerciais; O regime relativo à data-valor de movimentos de depósitos à ordem e transferências bancárias efectuados em euros e ao seu efeito no prazo para a disponibilização de fundos ao beneficiário; O regime que fixa as regras do arredondamento da taxa de juro; O regime que estabelece os termos em que a obrigação de indicação das tarifas do transporte aéreo que deve indicar o preço final.
Srs. Deputados, quatro anos muito diferentes dos anteriores três, como reconhecerão.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — O Sr. Deputado tem três pedidos de esclarecimento.
Responderá um a um ou pretende responder conjuntamente?

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Responderei um a um, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Então, tem a palavra a Sr.ª Deputada Alda Macedo.

A Sr.ª Alda Macedo (BE): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Seguro, registamos a sua disponibilidade para criar uma «sala de estudo» na Assembleia da República e para, eventualmente, dispor de algumas horas suplementares para quem precisar»

Risos do BE.

Mas não é sobre isso que quero fazer-lhe perguntas.
Quero, sobretudo, dar-lhe uma oportunidade, primeiro, para responder a uma pergunta sobre a matéria que aqui trouxe hoje e, em segundo lugar, para dar uma resposta que, ontem, não foi capaz de dar. Esperemos que, de ontem para hoje, a sua «sala de estudo» lhe tenha permitido encontrar a resposta à pergunta a que não respondeu ontem.
Tal pergunta tem a ver, justamente, com a questão da defesa do consumidor e com a escalada do preço dos combustíveis, fenómeno a que assistimos no Verão de 2008, relativamente à qual todos os indícios iam no sentido de que poderia ter havido prática de cartelização entre as empresas distribuidoras.
No entanto, Sr. Deputado, passados sete meses, a Autoridade para a Concorrência continua sem ter entregue na Assembleia da República o relatório, com que se comprometeu para Março deste ano, para dar os esclarecimentos devidos em termos da sua regulação sobre as operações e sobre ter havido ou não concertação de preços entre os operadores. Aí, sim, está a forma de defender os consumidores.
O que queremos saber do Partido Socialista, ao nível da necessidade de criar um regime tarifário para os combustíveis e para a energia, é se, sim ou não, existe intenção de proteger os consumidores perante o que são práticas que, actualmente, só revertem a favor das próprias empresas.
Os 500 milhões de euros que a Galp teve de resultados, em 2008, são obtidos à custa dos consumidores.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr.ª Deputada, tem de terminar.

A Sr.ª Alda Macedo (BE): — Termino, Sr. Presidente, com uma questão que é absolutamente central.
Falar em defesa do consumidor significa transparência, significa rigor, significa as pessoas saberem com o que ç que podem contar»

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Sr.ª Deputada, tem mesmo de terminar.

A Sr.ª Alda Macedo (BE): — Termino, Sr. Presidente.