62 | I Série - Número: 060 | 21 de Março de 2009
O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro da Economia e da Inovação.
O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Carlos Poço, depois de, num momento tão grave da situação económica mundial, europeia e portuguesa, termos visto aqui que a preocupação do Bloco de Esquerda é a análise custo/benefício do andar que se vai alugar em Aveiro para instalar a Direcção Regional de Economia do Centro»
Protestos do BE.
» e a do PSD ç o eventual despedimento do porteiro da Embaixada de Portugal em Luanda, está demonstrado o nível a que estes dois partidos entendem colocar o debate: um deles, no custo de uma renda em Aveiro; o outro, no problema etário do porteiro da Embaixada de Portugal em Angola.
O Sr. Carlos Poço (PSD): — E as medidas, Sr. Ministro, quais são?!
O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Mais objectivamente, durante a visita do Presidente José Eduardo dos Santos, foi assinado um protocolo no sentido de multiplicar por dois a linha de seguros de crédito que apoia as exportações com Angola. Trata-se de uma medida concreta, de uma medida que vai facilitar muito o comércio entre os dois países.
Estando nós muito próximos do final do debate, quero, mais uma vez, repetir um convite aos Deputados do PSD,»
O Sr. Carlos Poço (PSD): — E quanto a medidas, Sr. Ministro?!
O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — » partido que tanto criticou o projecto da Ikea em Paços de Ferreira, que é a verdadeira âncora de um cluster na indústria do mobiliário.
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Isso é uma obsessão! Essa obsessão pelo PSD não lhe fica bem!
O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — Não. Obsessão pela madeira,»
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Pela Madeira tudo bem!»
O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — » mas daquela para fazer móveis!» Gostava que os Srs. Deputados do PSD aceitassem o meu convite — porque os empresários e os trabalhadores das PME, posso garantir-vos, não metem medo — para irem lá explicar por que é que acharam que aquele era um projecto no papel, que nunca passaria dos planos, que era um anúncio, que era um «centro comercial».
Portanto, seria muito bom lá irem, para verem que a realidade não é conforme os senhores a pintam.
Aplausos do PS.
O Sr. Luís Fazenda (BE): — Quer ir à Opel?
O Sr. Presidente: — Para formular uma pergunta, tem a palavra o Sr. Deputado Lúcio Ferreira.
O Sr. Lúcio Ferreira (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, antes de encerrarmos o debate, vamos voltar a trazer à discussão a Qimonda. Fazemo-lo conscientes da importância que esta empresa tem na economia nacional e local.
Sabemos que emprega 1700 operários,»