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57 | I Série - Número: 060 | 21 de Março de 2009

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Isso já aprenderam.

A Sr.ª Alda Macedo (BE): — Aí é que está!

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — O Sr. Ministro, hoje, não nos respondeu a nada quando se tratou das pessoas.
Não respondeu sobre a Aerosoles; não respondeu sobre a Iasaki (que está no tal concelho onde o Sr.
Ministro conta ser eleito, pelo que convinha que tivesse uma resposta!»); não respondeu sobre a Quimonda — e a lista já vai longa. Diz mesmo que, quando as preocupações dos grupos parlamentares envolvem pessoas, são preocupações menores.
Então, qual é a sua preocupação, Sr. Ministro? Porque, de facto, não nos tem respondido rigorosamente a nada neste debate.
Sr. Ministro, queria também fazer-lhe uma pergunta muito concreta sobre duas empresas: a Visteon, em Palmela, e a Delphi, no Seixal.
Qual é o papel do Ministro da Economia numa empresa, que teve lucros (14 milhões, no caso da Visteon), que teve incentivos? Qual é a sua opinião? Diga lá, porque os portugueses não são parvos.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação (António Castro Guerra): — Sr.
Presidente, Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, qualquer uma das empresas a que se referiu — a Delphi, no Seixal, e também a Visteon, no parque de Palmela — tem contratos de incentivos com o Estado.
Os contratos são acompanhados e não temos conhecimento específico de nada de anormal que se passe nestas duas unidades, porque, se acontecer, aplicaremos o que está previsto no contrato.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Não leu os jornais! Despedimentos, lay-off!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Aiveca.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado, é absolutamente espantoso! O Sr.
Ministro da Economia e da Inovação já nos referiu aqui, hoje, sites. Não lê coisas tão simples como um jornal, onde os trabalhadores da Visteon acusam exactamente a empresa de despedimentos colectivos e, até, de aplicar ilegalmente o lay-off, pois, numa altura em que se pratica o lay-off faz-se, simultaneamente, trabalho extraordinário. E o Governo diz que não tem conhecimento de nada. É absolutamente espantoso!! Sabem, Sr. Ministro e Sr. Secretário de Estado, que a lista dos 78 trabalhadores que iam ser despedidos em Palmela circulou, até antes de chegar ao conhecimento deles, nos balneários da empresa. O Ministro de Economia e o Secretário de Estado não sabem de nada. Que acompanhamento é esse que este Ministério está a fazer?!» Sr. Ministro, os portugueses não são parvos.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação.