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12 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009

medicamentos genéricos gratuitos para os pensionistas de menores rendimentos, as unidades de saúde familiar e a nova rede de cuidados continuados para idosos.
Mas estou aqui também para defender todo o investimento na rede de equipamentos sociais de que muitos falam quando estão na oposição e que logo esquecem quando chegam ao governo.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Estou aqui para defender os novos programas de investimento em creches, jardins de infância, lares e unidades de saúde, que inverteram os cortes drásticos decididos, com total insensibilidade social, pela governação da direita e que reforçam em muito a capacidade de resposta da nossa rede social, sobretudo nas áreas mais críticas de apoio às famílias.

Aplausos do PS.

Estou aqui para defender esse investimento, que é um investimento justo e necessário, um investimento que está no terreno e que se traduz em compromissos que o País não pode nem deve rasgar.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Para responder às crises com que teve de lidar e para fazer prevalecer o interesse geral, o Governo seguiu sempre uma agenda reformista. Isto é, preferiu sempre enfrentar com determinação os bloqueios estruturais e propor, com ambição, as medidas necessárias à modernização do País.
Infelizmente, não contou com igual atitude da parte das diversas oposições.

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Para quê? Não têm a maioria!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Nenhuma medida de consolidação orçamental, de reforma, de qualificação dos serviços públicos, de promoção da sustentabilidade do Estado social logrou contar, uma vez que fosse, com o apoio responsável de qualquer dos partidos da oposição. Pelo contrário, o que mais sobrou foram as coligações negativas, isto é, as convergências tácticas entre forças políticas, com o único objectivo de dizer mal e de atacar o Governo.

Aplausos do PS.

Mas uma coisa fica clara ao longo destes quatro anos: todas as bancadas da oposição se dispensaram, sempre, de assumir uma atitude construtiva, de apresentar propostas,»

Vozes do PCP e de Os Verdes: — É falso!

» e de construir uma alternativa política para Portugal.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — É preciso ter vergonha!

Vozes do CDS-PP: — Não é verdade!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Pois esta é também uma questão central do actual debate — o debate entre a acção e a paralisia, o debate entre a vontade e a resignação, o debate entre investir e adiar, o debate entre construir e destruir, o debate entre andar para a frente ou voltar ao passado, o debate entre o «sim» e o «não». E nós estamos do lado do «sim», do «sim» ao investimento, do «sim» ao emprego, do «sim» às famílias, do «sim» às reformas, do «sim» à educação, do «sim» ao Estado social!

Aplausos do PS.

Esse é o nosso lado!