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36 | I Série - Número: 032 | 22 de Dezembro de 2010

solidariedade social (IPSS) e as misericórdias que, para além do grande serviço que prestam as comunidades, desenvolvem as economias locais e são geradoras de emprego, este é o caminho que não pode parar na resposta aos desafios da modernidade e um importante contributo para vencer a crise.
É neste caminho que o PS está empenhado em prosseguir, garantindo a estabilidade política indispensável à tarefa que o País e os portugueses de nós exigem.
Aprovámos, há pouco tempo, o Orçamento do Estado para 2011 com a marca da consolidação orçamental, com a marca de colocar as finanças públicas em ordem, um Orçamento de credibilidade para credibilizar Portugal.
O passo seguinte será o de nos concentramos ainda mais na economia, no desenvolvimento, porque só assim criaremos emprego e só assim venceremos a crise. É exactamente isto que o Governo se propôs fazer quando, no último Conselho de Ministros, aprovou uma resolução que apresenta um conjunto de medidas para enfrentar a crise e combater a depressão. Medidas para tornar a nossa economia mais competitiva e assim aumentar as nossas exportações, contrariando o pessimismo e fomentando o crescimento económico.
Na última semana, vimos na comunicação social duas posturas completamente antagónicas no traçar de caminhos para o nosso futuro próximo: por um lado, o Primeiro-Ministro e os parceiros sociais convergindo na procura de soluções, no empenhamento para, em conjunto, trabalharem para vencer a crise; por outro lado, as oposições parlamentares a aprovarem um conjunto de diplomas em diversas áreas que, a entrarem em vigor, porão em causa nada mais nada menos do que a execução orçamental para o próximo ano.

O Sr. Presidente (José Vera Jardim): — Tenha atenção ao seu tempo, Sr. Deputado.

O Sr. Renato Sampaio (PS): — Muito obrigado, Sr. Presidente.
Alguns sectores, especialmente as oposições, procuram de forma insana desvalorizar e minimizar o efeito das medidas propostas, porque não fazem nada mais do que viver da indústria da crise tentando desta forma colher benefícios políticos a curto prazo.
Pelo nosso lado, pelo Grupo Parlamentar do PS, não hesitamos em querer ver mais longe encarando o futuro com optimismo e com exigência, transmitindo a Portugal e aos portugueses uma mensagem de confiança.
O caminho é difícil? É. O caminho é estreito? É. Os portugueses, as empresas, a sociedade são capazes de o enfrentar? Sem dúvida.
E, se dúvidas houvesse, as Jornadas do Grupo Parlamentar do PS e o exemplo que encontramos na região Norte são a prova disso mesmo. Estes são tempos de grande exigência, de responsabilidade e de compromisso, não são tempos para aventureirismos, para cedência ao populismo e à demagogia.

O Sr. Presidente (José Vera Jardim): — Peço-lhe que termine, Sr. Deputado.

O Sr. Renato Sampaio (PS): — Vou terminar já, Sr. Presidente.
Estamos conscientes disso mesmo. Sabemos onde estamos, e estamos do lado positivo e consciente, do lado das soluções e não do problema, contribuindo para a resolução dos problemas de Portugal e dos portugueses.
O apelo que os portugueses nos fazem é o de que saibamos todos estar à altura das nossas responsabilidades. Esse é o nosso compromisso, o compromisso dos Deputados do Partido Socialista.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Vera Jardim): — Sr. Deputado Renato Sampaio, inscreveram-se quatro Srs. Deputados, para pedir esclarecimentos. Responderá um a um ou quer agrupar?

O Sr. Renato Sampaio (PS): — Sr. Presidente, responderei no final dos quatro pedidos de esclarecimento.

O Sr. Presidente (José Vera Jardim): — Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Montenegro.