35 | I Série - Número: 032 | 22 de Dezembro de 2010
Um distrito com a marca socialista quer através do trabalho dos seus autarcas quer pela acção dos governos do Partido Socialista, que em todos os momentos, e ao contrário de outros, conseguiram ver mais longe e protagonizar projectos mobilizadores para o Porto à esfera distrital e regional.
Porque este é um momento de grandes desafios e não um momento para desistências ou discursos depressivos e deprimentes, o Grupo Parlamentar do PS quis honrar a sua história e ir ao encontro do futuro com a mesma confiança e determinação que em outros momentos difíceis nos fizeram rasgar novos e mais ambiciosos horizontes.
As nossas Jornadas Parlamentares foram um grande momento de debate político e de políticas que apontam para o futuro e para a modernidade, como as políticas da fileira florestal/mobiliário/energia, as políticas ligadas às ciências e à economia do mar, as políticas da inovação e da competitividade.
O Grupo Parlamentar do PS não ficou fechado sobre si mesmo, abriu-se ao pensamento e a outras opiniões, abordando a realidade no contexto de um mundo em mudança.
Temos consciência das fragilidades do nosso País, reconhecemos que nem tudo está bem, mas não nos resignamos em momentos de crise e não desistimos de continuar a apostar na resolução dos nossos problemas estruturais.
Aplausos do PS.
Problemas estruturais que passam pela mudança do modelo de desenvolvimento, pelo reforço da aposta na investigação científica e na inovação, única forma de aumentar a competitividade das nossas empresas e de valorizar o nosso potencial humano. Sabemos que esta é, seguramente, a mudança mais difícil, mas também é a mudança que se impõe para um Portugal mais desenvolvido.
O PS, como sempre, não vira a cara aos desafios. Com as nossas visitas, aproximamos os Deputados socialistas e o Parlamento dos agentes mais dinâmicos do mundo empresarial. Os Deputados do Grupo Parlamentar do PS aproximaram-se da região e do País firmando um compromisso com a sociedade, com as empresas, com as pessoas, assumindo-se como parte activa e construtiva no caminho que temos pela frente.
No Porto, encontramos, num momento crítico e difícil e numa conjuntura particularmente exigente a nível internacional, empresas e empresários a resistirem à crise e com ambição e vontade de a vencer; encontramos empresas e instituições com uma marca de inovação, de modernidade, de qualidade e de competitividade; encontramos, por parte dos agentes económicos e dos sectores mais dinâmicos da sociedade, confiança, determinação e potencial de mobilização para encontrar novos caminhos, os caminhos do futuro e dos novos recursos.
Aplausos do PS.
Refutamos, porque é falso, que esta tenha sido uma década perdida. Esta foi, e continuará a ser, a década das reformas, uma década de alteração do paradigma de desenvolvimento económico. Os resultados são bem visíveis e provam à evidência isso mesmo.
Desde 2007 que o saldo da nossa balança tecnológica é positivo, resultado da aposta do Governo na competitividade, na qualidade, nas qualificações, na investigação e na inovação.
Hoje, as exportações são o motor que puxa pela nossa economia, o que não seria possível há 10 anos, resultado de uma estratégia de diversificação dos mercados de destino das nossas exportações e de uma crescente incorporação tecnológica dos nossos produtos.
As exportações de bens extra-União Europeia aumentaram de 17,8%, em 2000, para 24,6%, em 2009.
Esta é a realidade que nos deve animar para prosseguir com coerência a nossa estratégia; diria mesmo que esta é a realidade que se impõe e a estratégia a que estamos obrigados.
Insistir nas opções estruturais voltadas para a educação, a ciência, a inovação e a energia; insistir na internacionalização, ganhando novos mercados; insistir na mobilização dos portugueses, falando verdade e privilegiando o diálogo social envolvendo os parceiros sociais; afirmar a aposta inequívoca nos recursos naturais como o mar e as florestas, onde está tudo por fazer, como nos disse o Presidente da Associação Empresarial de Portugal; apostar no turismo, seja o de recreio e lazer, o cultural ou o religioso; continuar a valorizar a economia e a inovação social, o cooperativismo, o mutualismo ou as instituições particulares de