22 | I Série - Número: 048 | 5 de Fevereiro de 2011
apenas tem como rendimento 700 € por mês, só porque não tem filhos menores de 25 anos?! Isto é justiça social, Srs. Deputados?!
Aplausos do PSD.
Por outro lado, a análise dos projectos de lei aqui apresentados pelas outras bancadas acarreta um aumento da despesa pública.
Protestos do BE e do PCP.
Questiono se os Srs. Deputados já fizeram as contas. Estudaram o impacto desta medida nas contas públicas? Sabem exactamente quanto é que isto vai custar aos contribuintes?
Protestos do BE e do PCP.
No caso concreto do poder local, neste contexto dramático que o País atravessa, em que o poder local tem de prestar o apoio social que de que o Estado se inibe, em que as cantinas escolares abrem ao fim-desemana para fornecerem mais refeições as crianças, pode-se, sem estudos concretos, apresentar propostas destas? Bem, do PCP e do BE, este tipo de propostas é o habitual!» Já percebemos que acham que o Estado é um «poço sem fundo», que há dinheiro para tudo!
Protestos do BE e do PCP.
Pois, já percebemos que para os Srs. Deputados «o dinheiro nunca ç problema«» Já percebemos!!
Protestos do BE.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É uma vergonha!
O Sr. Luís Vales (PSD): — De facto, o problema é a falta de dinheiro! Os custos nunca são problema, porque alguém há-de pagar, não é, Srs. Deputados do PCP?
Protestos do PCP.
O que nos espanta é o CDS apresentar esta medida sem verificar as consequências para as contas públicas e o custo que isto trará aos contribuintes.
O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Ó Sr. Deputado, pode haver diminuição de receita, mas nunca haverá aumento de despesa!
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E fala dos impostos dos portugueses?! Estas pessoas também são contribuintes!
O Sr. Luís Vales (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Para o Grupo Parlamentar do PSD, as três iniciativas falham no mais importante, falham na questão vital, que é o apuramento dos reais e verdadeiros rendimentos dos beneficiários do regime da renda apoiada,»
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sabe lá do que é que está a falar!»