I SÉRIE — NÚMERO 29
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Teresa Maria de Moura Anjinho Tomás Ruivo
Vera Lúcia Alves Rodrigues
Partido Comunista Português (PCP)
Agostinho Nuno de Azevedo Ferreira Lopes
António Filipe Gaião Rodrigues
Artur Jorge da Silva Machado
Bernardino José Torrão Soares
Bruno Ramos Dias
Francisco José de Almeida Lopes
Jerónimo Carvalho de Sousa
José Honório Faria Gonçalves Novo
João Augusto Espadeiro Ramos
João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Miguel Tiago Crispim Rosado
Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa
Paulo Miguel de Barros Pacheco Seara de Sá
Rita Rato Araújo Fonseca
Bloco de Esquerda (BE)
Ana Isabel Drago Lobato
Catarina Soares Martins
Francisco Anacleto Louçã
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Maria Cecília Vicente Duarte Honório
Mariana Rosa Aiveca
Pedro Filipe Gomes Soares
Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV)
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia
José Luís Teixeira Ferreira
A Sr.ª Presidente: — Não havendo expediente, vamos entrar directamente na ordem do dia, que consiste
na apreciação da interpelação n.º 1/XII (1.ª) — Centrada na política de saúde (PCP).
Para abrir o debate, tem a palavra, pelo partido interpelante, a Sr.ª Deputada Paula Santos.
A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro da Saúde, Srs. Deputados: A Constituição da
República Portuguesa consagra o direito à saúde a todos os portugueses, independentemente das condições
socioeconómicas. Esta é a matriz que deveria orientar as políticas de saúde, mas não tem sido esta a opção
de sucessivos governos.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!
A Sr.ª Paula Santos (PCP): — O Governo PSD/CDS-PP aprofunda as políticas de ataque ao Serviço
Nacional de Saúde (SNS), assentes no desinvestimento, no ataque aos direitos dos profissionais de saúde,
colocando em causa a sua capacidade de resposta, para justificar a privatização e satisfazer assim a gula dos
grandes grupos privados, tornando a saúde um negócio lucrativo.