I SÉRIE — NÚMERO 58
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Partido Comunista Português (PCP)
Agostinho Nuno de Azevedo Ferreira Lopes
António Filipe Gaião Rodrigues
Artur Jorge da Silva Machado
Bernardino José Torrão Soares
Bruno Ramos Dias
Francisco José de Almeida Lopes
Jerónimo Carvalho de Sousa
José Honório Faria Gonçalves Novo
João Augusto Espadeiro Ramos
João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Miguel Tiago Crispim Rosado
Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa
Paulo Miguel de Barros Pacheco Seara de Sá
Rita Rato Araújo Fonseca
Bloco de Esquerda (BE)
Catarina Soares Martins
Francisco Anacleto Louçã
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Maria Cecília Vicente Duarte Honório
Mariana Rosa Aiveca
Pedro Filipe Gomes Soares
Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV)
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia
José Luís Teixeira Ferreira
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, como hoje não há expediente para dar conta, passamos diretamente
ao primeiro ponto da nossa ordem do dia, que consiste em declarações políticas.
A primeira inscrição para o efeito é a do Sr. Deputado Hélder Amaral, a quem dou a palavra.
O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados: Hoje, mais do que nunca, a
internacionalização da economia portuguesa constitui-se como a melhor estratégia para a recuperação
económica sustentada. Isto significa potenciar a atividade das empresas exportadoras, mobilizar os setores
mais modernos e competitivos à escala global e promover a imagem de Portugal.
Atualmente, uma parte considerável dos recursos do País destina-se ao pagamento de uma dívida
irresponsavelmente acumulada, que duplicou no período da tutela do anterior governo, inibindo o recurso ao
financiamento público para alavancar a economia. Assim, é condição prévia para o crescimento económico e a
melhoria das condições financeiras do País a recuperação da confiança por parte dos investidores privados.
O empenho e o rigor no cumprimento das metas orçamentais, por parte deste Governo, estão a ser
reconhecidos pelos mercados e traduzem-se num aumento da confiança em relação à recuperação económica
de Portugal, como demonstra a diminuição da taxa de juros solicitada na última colocação de dívida de curto
prazo, que foi a mais baixa desde Abril de 2011, data em que Portugal teve que recorrer à ajuda internacional,
em consequência da governação socialista.
Protestos do PS.