O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 89

6

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Sobre a empresa Parque Escolar, Sr. Deputado, é tempo de acabar com

esta farsa de PSD e CDS acusarem o PS. É certo que a opção do PS de empresarializar a escola, de

empresarializar a obra e de empresarializar responsabilidades do Estado foi má. A resposta é muito simples:

acabem com a empresa e comecem as obras!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Michael Seufert para responder.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados Acácio Pinto e Miguel Tiago, obrigado

pelas perguntas que me fizeram.

Sr. Deputado Acácio Pinto, ouvi-o com atenção dizer que alguma coisa estaria a correr mal na educação e

no Ministério da Educação. Sr. Deputado, o que está a correr mal é que este Governo devolveu a paz às

escolas, já fez quatro acordos e apresentou uma reforma curricular que pacificou as escolas, ou seja, com

certeza fez tudo ao contrário do que o PS gostaria!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O PS, quando estava no Governo, Sr. Deputado, governava com conflito, com guerra permanente, e não é

esse o ambiente que promove boa aprendizagem, bom ensino.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Aquilo que concluímos do seu discurso, Sr. Deputado, é que há

palavras que não entram no léxico do Partido Socialista, o que lamento. Palavras como «avaliação», «mérito»

ou «exigência» são palavras que, para o Partido Socialista, não podem entrar numa escola; só pode haver

facilitismo, fim dos chumbos, facilidades para tudo e para todos e boas estatísticas no fim. Pois, assim é fácil,

com certeza!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Deputado pediu-me uma boa razão para haver exames no final do 4.º ano. Tenho várias boas razões:

foi uma promessa eleitoral do CDS, para começar; depois, é uma maneira de, cedo e rapidamente,

percebermos quais são as escolas que estão a trabalhar melhor e quais são as escolas que estão a trabalhar

pior, de fazermos essa avaliação para podermos intervir.

O objetivo nunca será — respondendo também ao Sr. Deputado Miguel Tiago — avançar com a

segregação, mas a verdade é que se não avaliarmos, se a cultura de avaliação não fizer parte da vida dos

nossos alunos, então é que estamos a segregar.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — E os professores não avaliam?

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Aqueles que são bons sem irem à avaliação continuam a ser bons, Sr.

Deputado, mas aqueles que são fracos e cuja fraqueza nunca se deteta na avaliação é que vão ficando para

trás! Podemos passá-los e dizer «coitadinhos, é por causa das questões sociais, é por causa da envolvente

social», mas se não formos exigentes… Sabemos também uma coisa: a vida e a realidade são exigentes!

Acho muita graça que o Sr. Deputado Miguel Tiago tenha dito que fiz uma intervenção distante da realidade,

quando quem oculta a realidade é, desde logo, o Partido Comunista em geral, e o Sr. Deputado, ao dizer aqui

que não haver avaliação protege os alunos. Como é evidente, não protege!

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Então os professores não avaliam?

Páginas Relacionadas
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 89 16 o Partido Comunista Português. Perguntou-me qu
Pág.Página 16
Página 0017:
29 DE MARÇO DE 2012 17 O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — O elevado nível d
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 89 18 O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — A c
Pág.Página 18
Página 0019:
29 DE MARÇO DE 2012 19 O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — … tanto ao
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 89 20 Protestos do PCP e de Os Verdes.
Pág.Página 20
Página 0021:
29 DE MARÇO DE 2012 21 Diz-se que esta chamada «reforma», esta agressão, precisa de
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 89 22 Efetivamente, os senhores estão a largar o que
Pág.Página 22
Página 0023:
29 DE MARÇO DE 2012 23 Aplausos do PS. Gostaria de dizer que o
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 89 24 O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Podíam
Pág.Página 24
Página 0025:
29 DE MARÇO DE 2012 25 O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — Portanto, este é
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 89 26 O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Para apr
Pág.Página 26
Página 0027:
29 DE MARÇO DE 2012 27 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Ao facilitar os despedimentos o
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 89 28 os portugueses, de acordo com dados da OCDE, t
Pág.Página 28
Página 0029:
29 DE MARÇO DE 2012 29 objetivos da justa causa de despedimento, em claro contracic
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 89 30 A Sr. Mariana Aiveca (BE): — Concluo, Sr. Pres
Pág.Página 30
Página 0031:
29 DE MARÇO DE 2012 31 Esta revisão do Código do Trabalho resulta também deste Memo
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 89 32 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quando
Pág.Página 32
Página 0033:
29 DE MARÇO DE 2012 33 capazes são, de facto, aqueles que têm esse entendimento. Po
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 89 34 os dias? Dezenas e dezenas de empresas a falir
Pág.Página 34
Página 0035:
29 DE MARÇO DE 2012 35 Como todos sabem, o Partido Socialista sempre valorizou aneg
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 89 36 A Sr.ª Clara Marques Mendes (PSD): — Vou já co
Pág.Página 36
Página 0037:
29 DE MARÇO DE 2012 37 Socialista viabilizar a proposta de lei com a sua abstenção,
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 89 38 O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … enf
Pág.Página 38
Página 0039:
29 DE MARÇO DE 2012 39 O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Sr. Deputado Jorge Ma
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 89 40 E agora vêm acusar o Partido Socialista?! O Sr
Pág.Página 40
Página 0041:
29 DE MARÇO DE 2012 41 A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — O Governo já não govern
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 89 42 O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Dou-vos o exemplo
Pág.Página 42
Página 0043:
29 DE MARÇO DE 2012 43 também atacar o próprio regime democrático, e é por demais e
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 89 44 Protestos do PCP. … as con
Pág.Página 44
Página 0045:
29 DE MARÇO DE 2012 45 pagamento do trabalho extraordinário; facilita o lay-off; al
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 89 46 O Sr. Adão Silva (PSD): — Os empresário
Pág.Página 46
Página 0047:
29 DE MARÇO DE 2012 47 Protestos do PS. Sobre as propostas de alteraç
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 89 48 competitividade. E, exatamente por percebermos
Pág.Página 48
Página 0049:
29 DE MARÇO DE 2012 49 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 89 50 O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — Sr.
Pág.Página 50