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I SÉRIE — NÚMERO 19

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não teria feito esse discurso, que foi um discurso de fingidor, de quem, de facto, tem a dor do poeta mas não

tem nenhuma solução para Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Mendes Bota (PSD): — O discurso é seu, não é meu!

A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Deputado Carlos Zorrinho, por quem Deus nos manda

avisar! Exatamente por aquelas bancadas que aprovaram todos os orçamentos que nos trouxeram a esta

situação.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ora bem! Ora bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quem são essas bancadas? Nós é que não somos! Curiosa

afirmação!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O Sr. Deputado abordou, da tribuna, algumas coisas sobre as quais

queria pedir-lhe esclarecimentos.

É verdade que revimos metas, mas V. Ex.ª também disse «tanto corte, tanto sacrifício, tanto sofrimento,

para ter este resultado», e retira a consequência errada. Os portugueses sabem isso e sabem que tal só foi

possível porque se fizeram tantas e tantas asneiras no passado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — É verdade! É verdade!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Tudo isto significa, afinal, que as asneiras eram imensas, que o buraco

era imenso e tínhamos, obviamente, de ser sujeitos a um enorme sacrifício.

Protestos da Deputada do PS Isabel Alves Moreira.

Quero também dizer-lhe, como ficou aqui provado na intervenção do Deputado Miguel Frasquilho, que

somos o segundo país mais endividado da zona euro. Tudo começou, como sabemos, com as paixões de

António Guterres.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Uma delas foi pelo CDS!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Continuou com as luas-de-mel e com as festas do Eng.º Sócrates,

pagas com crédito, porque já não havia dinheiro, e o que quero saber é o que V. Ex.ª diz sobre a controladora

das obras públicas do Eng.º José Sócrates, que dizia que havia crédito, que havia megalomania e a fatura era

para pagar depois.

Vozes do CDS-PP: — Ora bem! Ora bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Ao menos, há aqui alguém que foi lúcido no seu devido tempo. E

quando eu estava à espera que V. Ex.ª reconhecesse estes erros e explicasse à Câmara, já que estamos a

discutir o Orçamento, qual é o conteúdo e o teor da sobretaxa sobre as PPP, eis que passou no mais profundo

silêncio, na mais profunda ignorância,…

Vozes do CDS-PP: — Ora bem! Ah, pois é!