O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 47

42

À determinação e ao empenho que sempre tivemos juntam-se agora os resultados do longo trabalho de

consolidação orçamental, mas também os primeiros sinais das reformas estruturais.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Traçámos um rumo e estamos a começar a recolher os frutos.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Vêm é todos podres!

O Sr. Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares: — O futuro afigura-se difícil, mas promissor.

Sr.as

e Srs. Deputados, ninguém mais do que nós sabe e sente que Portugal precisa do trabalho de todos,

da criatividade de todos. Ninguém pode ser dispensado neste esforço coletivo de recolocarmos Portugal no

caminho do crescimento, do progresso sustentado e da recuperação da nossa soberania financeira.

Falar é fácil,…

Vozes do PCP: — É, é!…

O Sr. Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares: — … mas estas palavras traduziram-se em atos

políticos e decisões do Governo.

Sim, Srs. Deputados, sabemos que defender os portugueses é apenas a nossa obrigação, sobretudo a

defesa dos mais desfavorecidos.

A sociedade civil não é para nós uma ideia vaga. Temos colaborado com as forças vivas de Portugal em

busca de soluções. Por exemplo, o programa Impulso Jovem já este mês foi beneficiado e ampliado em todos

os seus vetores, quer na área territorial de incidência, quer no universo a que se destina, quer também na

oferta de propostas formativas e de empregabilidade.

Para o Governo, a intervenção social não é um belo sentimento reconfortante, traduz-se, sim, em atos e

políticas concretas.

Estamos a lançar as bases de um Portugal moderno, tendo já iniciado uma das discussões mais relevantes

dos últimos 10 anos neste País: como reformar o Estado.

Esta reforma é crucial. Temos um Estado ineficaz e que exerce funções em áreas onde não é necessário,

desperdiçando recursos escassos. Infelizmente, a oposição escolheu ficar no exterior do debate e finge que é

treinadora de bancada. A proposta de formar uma comissão parlamentar para a reforma do Estado foi

rejeitada pela esquerda, nomeadamente pelo Partido Socialista, com argumentos de enorme fragilidade.

Protestos do PS, do PCP e do BE.

Portugal precisa de fazer escolhas difíceis, mas o Partido Socialista coloca-se à margem, como se não

fosse um assunto também da sua responsabilidade.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Em resultado do bloqueio da oposição, esta Assembleia não discute uma questão de elevada importância

para as próximas gerações.

O que pensa o Partido Socialista do equilíbrio entre os impostos e as políticas sociais? Não sabemos e não

vamos saber.

O que pensa o Partido Socialista sobre o conteúdo mais adequado do Estado social? Não sabemos e não

vamos saber.

O que pensa o Partido Socialista sobre o custo e a dimensão do Estado português? Não sabemos e não

vamos saber.

O que pensa o Partido Socialista do futuro pós-troica? Não sabemos e não vamos saber.