8 DE FEVEREIRO DE 2013
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Segundo dados divulgados pela ONU, o número de meninas submetidas a uma mutilação genital feminina
tem vindo a diminuir ao longo dos anos. No entanto, esta prática continua a ser uma realidade para cerca 140
milhões de mulheres e crianças em todo mundo, sendo que três milhões sofrem o problema, anualmente.
De acordo com a Amnistia Internacional, anualmente, 180 000 meninas estão em risco de serem
submetidas à prática da mutilação genital na Europa, onde se estima que vivam 500 000 mulheres afetadas
por esta prática violenta.
Também em Portugal, várias organizações não-governamentais (ONG) de mulheres e de defesa dos
Direitos Humanos se empenham neste combate. Aliás, também este dia foi assinalado com diversas iniciativas
a nível institucional e por organizações não-governamentais.
A mutilação genital feminina constitui uma violação grave dos Direitos Humanos de meninas e mulheres e
uma forma de violência com base no género. A erradicação desta prática exige todos os esforços por parte
dos poderes políticos nacionais e internacionais.
A Assembleia da República, reunida em Plenário, expressa a sua solidariedade com o Dia Internacional de
Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina e manifesta o seu repúdio a esta prática violenta, que constitui
uma violação dos Direitos Humanos das mulheres».
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação deste voto.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, vamos votar o projeto de resolução n.º 605/XII (2.ª) — Prorrogação do prazo de
funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito à Contratualização, Renegociação e Gestão de todas as
Parcerias Público-Privadas do Sector Rodoviário e Ferroviário (Presidente da AR).
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Passamos à votação, na generalidade, da proposta de lei n.º 124/XII (2.ª) — Procede à sétima alteração à
lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto.
Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP, votos contra do PCP,
do BE e de Os Verdes e a abstenção dos Deputados do PS Isabel Alves Moreira, Pedro Delgado Alves e Rui
Pedro Duarte.
Este diploma baixa à 5.ª Comissão.
O Sr. Deputado Fernando Medina, do PS, sinalizou à Mesa um pedido de palavra.
Tem a palavra, Sr. Deputado.
O Sr. Fernando Medina (PS): — Sr.ª Presidente, é para anunciar que o Grupo Parlamentar do Partido
Socialista apresentará uma declaração de voto sobre o diploma agora aprovado.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, passamos à votação, na generalidade, da proposta de lei n.º 117/XII
(2.ª) — Estabelece o regime do exercício da atividade de segurança privada.
Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PSD e do CDS-PP, votos contra do PCP, do BE e
de Os Verdes e a abstenção do PS.
Este diploma baixa à 1.ª Comissão.
Segue-se a votação, na generalidade, do projeto de lei n.º 313/XII (2.ª) — Revoga a lei dos compromissos
e dos pagamentos em atraso (PCP).
Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD e do CDS-PP e votos a favor do PS, do PCP,
do BE e de Os Verdes.