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I SÉRIE — NÚMERO 4

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O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O CDS interrompeu o seu declínio autárquico. Desde 1987, vínhamos

perdendo câmaras e, desde 2005, governávamos apenas um município, mas a gestão implementada no

município de Ponte de Lima, que gerimos há alguns anos, é uma marca muito forte da qualidade da gestão

autárquica do CDS. Ela permitiu salvaguardar a saúde financeira daquele município, garantindo níveis de

qualidade de vida comparável com os melhores, paga a fornecedores a tempo e horas, por isso temos muito

orgulho. Sabemos o que isso significou e que foi um fator de confiança no CDS.

No passado domingo, o CDS venceu cinco câmaras municipais, todas elas com maioria absoluta:

Albergaria-a-Velha, Ponte de Lima, Vale de Cambra, Santana, na Madeira, e Vela, nos Açores.

As câmaras que o CDS vai governar no continente são de dimensão média, entre 22 500 e 43 000

eleitores. No caso das regiões autónomas, são câmaras relevantes na respetiva ilha.

Também nas coligações o CDS tem desempenhado um responsável e importante papel. Participaremos

em 19 executivos municipais com o nosso parceiro de sempre, o Partido Social Democrata. Somos um

parceiro fiável, repetimos várias coligações, alternámos algumas, mas todas elas chegaram ao fim sólidas e

confiantes.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — É sabido que estivemos no executivo de Rui Rio, alguém que

encontrou uma autarquia endividada. Contudo, hoje, com a nossa participação, podemos dizer que o Porto

vive um clima financeiro diferente.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — No novo executivo do Porto, manteremos uma participação

responsável e empenhada em prol daquela cidade.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O novo panorama autárquico nacional provou que as pessoas sentiam

falta do CDS e que os valores da democracia cristã estavam a fazer falta à vida autárquica nacional.

Os executivos do CDS são necessários. Temos dado provas, nos locais por onde temos passado, de que

somos capazes de praticar uma política autárquica responsável, disciplinada, respeitadora dos cidadãos, mas,

acima de tudo, uma política que respeita o País, num momento em que a necessidade é manter finanças

nacionais e locais em ordem.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Continuar a contribuir com uma política autárquica responsável, do

ponto de vista financeiro, só será possível se tivermos as pessoas certas a conduzir os destinos das

autarquias locais. Na nossa ótica, quem assume as rédeas das autarquias deve ter a noção de que o

investimento tem de ser criterioso e não pode nunca corresponder a um esbanjamento de recursos sem

justificação, ou a uma aplicação feita de forma leviana. É urgente começar a governar para as próximas

gerações e não para as próximas eleições.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O CDS deixou, desde domingo, de ser um partido alheado do debate

autárquico. Queremos estar presentes nesse debate de forma responsável. Agora temos uma

representatividade autárquica a nível nacional que nos foi confiada por inúmeros cidadãos portugueses.