I SÉRIE — NÚMERO 25
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O Dia Nelson Mandela foi instituído em 2009 para celebrar a sua vida e a chamada à ação que fez ao longo
da sua vida. Celebra-se a 18 de julho e, propositadamente, não é um feriado para que inspire todas as
pessoas em todo o mundo a trabalhar pelos valores que Nelson Mandela defendeu ao longo de toda a sua
vida.
Mandela, que um dia disse «Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de
forma que se respeite e melhore a liberdade dos outros», foi o exemplo perfeito de que, acreditando nos
valores da paz e conciliação, é possível mudar os regimes e as mentalidades e encontrar um caminho novo.
Nelson Mandela é uma das personalidades mais respeitadas em todo o Mundo, pela sua integridade
política e moral, pelo seu exemplo universal de coragem em defesa da liberdade, da justiça, da igualdade
entre os seres humanos, pelo seu abnegado empenhamento nas causas mais nobres da Humanidade.
Nestes termos, o Plenário da Assembleia da República delibera:
Enviar as mais sentidas condolências à família de Nelson Mandela e, em particular, à viúva Graça Machel;
Expressar às autoridades sul-africanas e ao povo sul-africano o seu profundo pesar pela perda de um
estadista universal.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos guardar 1 minuto de silêncio.
A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.
Segue-se a apreciação do voto n.º 162/XII (3.ª) — De pesar pelas vítimas do acidente aéreo ocorrido com o
avião das Linhas Aéreas de Moçambique que fazia a ligação entre Maputo e Luanda (PS), que vai ser lido pelo
Sr. Secretário.
O Sr. Secretário (Jorge Fão): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«A queda de um avião das Linhas Aéreas de Moçambique, na passada sexta-feira, 29 de novembro, que
fazia a ligação entre Maputo e Luanda, provocou a morte das 33 pessoas que seguiam a bordo, entre as quais
sete portugueses, dois deles com dupla nacionalidade. Alguns desses portugueses eram empresários com
atividade em Angola e/ou Moçambique e alguns tinham também empresas e residência em Portugal.
Este acidente trágico, cujas causas se encontram ainda sob investigação, foi sentido entre nós com grande
pesar e consternação, tendo motivado reações unânimes de enorme solidariedade. Para agravar este
sentimento de consternação, o acidente ocorreu no norte da Namíbia, numa zona de acessos difíceis, num
parque natural, o que criou obstáculos às equipas que procederam à identificação dos corpos e à recolha dos
destroços do avião que se despenhou.
A Assembleia da República lamenta profundamente o sucedido e transmite às famílias portuguesas
enlutadas o seu pesar pela tragédia que as atingiu, voto extensível aos familiares das restantes vítimas deste
acidente aéreo, através das embaixadas de Moçambique, Angola, França, Brasil e China».
A Sr.ª Presidente: — Informo que chegou à Mesa a mensagem do Governo no sentido de que também se
associa a este voto.
Srs. Deputados, vamos, então, proceder à votação do voto n.º 162/XII (3.ª) — De pesar pelas vítimas do
acidente aéreo ocorrido com o avião das Linhas Aéreas de Moçambique que fazia a ligação entre Maputo e
Luanda (PS), a que se associa o Governo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, vamos guardar 1 minuto de silêncio.
A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.
Vamos prosseguir com a apreciação do voto n.º 161/XII (3.ª) — De congratulação pela integração da dieta
mediterrânica praticada em Portugal na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO
(PSD, PS, CDS-PP, PCP, BE e Os Verdes), que vai ser lido pelo Sr. Secretário.