5 DE ABRIL DE 2014
11
Vozes do PSD e do CDS-PP: — Oh…!
O Sr. António José Seguro (PS): — … porque, de facto, foi um membro do seu Governo que chamou os
jornalistas e que lhes deu informação.
Vozes do PS: — Claro!
O Sr. António José Seguro (PS): — Não foram os jornalistas que inventaram, nem foram os jornalistas
que manipularam, como disse um membro do seu Governo.
Portanto, o Primeiro-Ministro escusa de se esconder e de tentar enganar novamente os portugueses.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. António José Seguro (PS): — Chega! Já basta!
Aplausos do PS.
O que tem de explicar é onde vão incidir esses cortes permanentes, porque os senhores preparam-se para
tornar permanentes cortes que nem o senhor foi capaz de dizer aos portugueses.
O senhor fala em verdade, mas não tem propriedade nem tem moral para falar em verdade,…
O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Nenhuma!
O Sr. António José Seguro (PS): — … porque enganou os portugueses!
Aplausos do PS.
O senhor prometeu que não cortava salários, que não despedia, que não aumentava impostos e fez
precisamente o contrário quando chegou ao Governo.
Aliás, vou ter o prazer de lhe fazer chegar um «tempo de antena» do Partido Socialista para lhe recordar as
suas promessas e que, quando chegou ao Governo, fez precisamente o contrário.
Não vale tudo em política, pelo menos para nós.
Vozes do PSD: — Ah…!
O Sr. António José Seguro (PS): — Com muita clareza, desafio o Primeiro-Ministro a dizer onde e quando
é que eu defendi um segundo regaste para Portugal.
Risos do PSD e do CDS-PP.
Desafio-o, porque é uma questão de honorabilidade dizer com clareza onde é que eu defendi isso.
O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Agora!
O Sr. António José Seguro (PS): — Diga-o ou peça desculpa,…
Vozes do PSD: — Oh…!
O Sr. António José Seguro (PS): — … que é aquilo que compete a um Primeiro-Ministro quando diz uma
coisa que não é verdade.