I SÉRIE — NÚMERO 73
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Governo passámos para as atuais 807, em todo o País, e de uma verba de 2 milhões de euros, que o anterior
Governo priorizava, alocámos 50 milhões de euros que respondem a quem mais precisa.
O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Muito bem!
O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Nestes três anos, com a curta
margem de manobra de que dispúnhamos, ainda assim, criámos o mercado social de arrendamento, que
possibilita a cerca de 2000 famílias imóveis a preços inferiores aos do mercado, sendo especialmente dirigidos
aos mais expostos aos fenómenos de sobre-endividamento e de desemprego.
Definimos tarifas sociais dos transportes, evitando os cortes indiscriminados que estavam previstos pelo
anterior Governo e criámos também o Passe Social+, com desconto até 50% sobre o preço em vigor, para
famílias de menores recursos, idosos e desempregados e reformulámos o regime dos passes escolares, com
desconto até 60% para alunos com famílias de menores recursos e beneficiários da ação social escolar.
Protestos do PS e de Os Verdes.
Apesar de termos herdado uma dívida tarifária do sistema elétrico nacional que atingiu quase 3000 milhões
de euros no final de 2013, definimos também tarifas sociais de energia no preço da eletricidade e do gás
natural, abrangendo dezenas de milhares de famílias.
Protestos da Deputada do PS Hortense Martins.
Ao mesmo tempo, lançámos o Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA), para dar resposta às
situações de carência alimentar entre os alunos, e o Banco de Medicamentos, que reúne e distribui
medicamentos e que, até agora, já disponibilizou mais de 140 000 embalagens, num valor total de 1,4 milhões
de euros, sobretudo a idosos com carências financeiras.
Sr.as
e Srs. Deputados, a pobreza na deficiência sempre foi algo de preocupante e, por isso, desde o
primeiro momento lhe procurámos responder. Aumentámos para 11,3 milhões de euros os recursos
disponíveis para as ajudas técnicas e equipamentos de apoio aos cidadãos com deficiência.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!
O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Aumentámos os acordos de
cooperação, que originaram mais de 2100 novas vagas comparticipadas e que servem para apoiar estas
famílias.
O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — E a pobreza?
O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Quanto ao desemprego, mitigámos
sempre o seu efeito, nomeadamente sobre a pobreza e as desigualdades sociais.
Protestos do PS.
Se para um casal o desemprego de um dos membros representa um drama, então, quando essa situação
atinge ambos, o Estado não pode ficar parado, tem de redobrar o seu apoio. Por isso, avançámos com a
majoração de 10% do montante do subsídio de desemprego para casais com filhos a cargo, em que ambos os
cônjuges estavam desempregados ou para famílias monoparentais, que, convém aqui relembrar, foi eliminada
num anterior Governo, após uma proposta desta maioria.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.