O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 106

20

O Sr. Mota Andrade (PS): — Ah!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Devemos, no Parlamento, aproveitar as oportunidades que estão

abertas para compreendermos as soluções adotadas.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Mas aqueles que discordam das soluções — e têm toda a legitimidade

para o dizer — têm uma responsabilidade perante as pessoas, perante o País: devem tranquilizar o País

dizendo ao País aquilo que fariam melhor, aquilo que fariam diferente, aquilo que poderia salvaguardar o

interesse das portuguesas e dos portugueses.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS e do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno

Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Quando caminhamos

praticamente para o final do debate, importa, a nosso ver, assinalar três notas.

Em primeiro lugar, e para que fique claro, este é um debate necessário, que foi feito atempadamente, um

debate urgente sobre um tema sério, de mais uma adversidade para Portugal, que eu diria que os

portugueses, face ao esforço que fizeram, não mereciam,…

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — É verdade!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … mas que, mais uma vez, terá de ser esta maioria e este Governo

a resolver, nomeadamente quando os dados macroeconómicos mostram cada vez mais um determinado

caminho consistente, quer na quebra do desemprego, quer, como esperamos e que podemos ficar a saber na

próxima semana, sobre a questão da economia.

Em segundo lugar, como já foi aqui dito, este debate, precisamente por ser sério, exige serenidade e, da

parte do CDS, entendemos que a solução encontrada é a melhor de entre as várias possíveis, é aquela que

protege os depositantes, independentemente do valor, é aquela que protege os contribuintes, ao contrário de

outras situações do passado, é aquela que protege os postos de trabalho, e é aquela que procura garantir a

estabilidade do sistema financeiro, essencial para a economia.

Em terceiro e último lugar, Sr. Presidente, neste debate procurávamos, e esperávamos, que, da parte da

oposição, pudesse haver alternativas, soluções, ideias.

E o que vimos foi o seguinte: da parte do Partido Comunista Português, de facto, há aqui uma alternativa

clara, ou seja, o PCP apresentou uma alternativa clara, nacionalizar a banca, nacionalizar tudo, pagar todos os

prejuízos, pagar todos os desmandos,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso são as vossas contribuições!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … os contribuintes, segundo o Partido Comunista Português,

pagavam tudo, pagavam o tóxico, ajudavam aos desvarios da banca, aos desvarios do GES. Chegámos a ver

o Partido Comunista Português a defender que o Estado protegesse a família Espírito Santo. Está tudo dito, é

o mundo ao contrário, Srs. Deputados!

Protestos do PCP.