O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 DE OUTUBRO DE 2014

19

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — … pelo que fez em termos de destruição do tecido social e dos

serviços públicos durante três anos, pelas omissões sucessivas das medidas constantes do seu próprio

Programa, como o visto familiar, pela reiterada desconexão entre o que diz e anuncia e o que pratica com as

suas propostas de Orçamento e com as suas propostas relativas aos serviços públicos, pelo método

insustentável, e algo leviano, como pretende que este Parlamento encare o trabalho de casa, que não fez, e o

faça por si quando não teve possibilidade de triar as propostas que queria apresentar.

No entanto, o Partido Socialista, como sempre, está empenhado e estará presente no debate. Não

fugiremos a esta responsabilidade, não deixaremos de cá estar, não faltaremos ao debate e estaremos

presentes com as nossas propostas, já que o PSD não foi capaz de nos dizer quais são as suas,

O PS responderá à chamada, mas com o intuito fundamental de alterar o rumo, de mudar de política e de

salvar o que ainda sobra das políticas de natalidade!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Inscreveram-se, para fazer perguntas ao Sr. Deputado Pedro Delgado Alves, os Srs.

Deputados António Prôa, do PSD, e Hélder Amaral, do CDS-PP.

O Sr. Deputado Pedro Delgado Alves acaba de informar a Mesa que pretende responder a cada um dos

Srs. Deputados.

Tem a palavra o Sr. Deputado António Prôa.

O Sr. António Prôa (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Pedro Delgado Alves, não pareceu a ninguém

— aliás, não foi só a mim — séria a abordagem que fez. Basta olhar com seriedade para o problema. O

problema tem décadas, Sr. Deputado. Não se deu conta? Não se deu conta que o problema tem décadas?

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Não sabe! Não sabe!

O Sr. António Prôa (PSD): — Não se deu conta que não é só destes três anos?

Já agora, e os seis anos que antecederam e as tais medidas que os Srs. Deputados, enquanto

governantes, fizeram? O que é que aconteceu? Alteraram alguma coisa? Sejamos sérios. Foi nessa

perspetiva que nos colocámos e vamos insistir em não ir ao encontro da falta de seriedade e da demagogia,

da ligeireza com que os senhores tratam esta questão.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Prôa (PSD): — Esta questão precisa de todos. Ninguém pode ser excluído da resolução

deste problema.

Os senhores — já o disseram várias vezes hoje — parecem não estar disponíveis para fazer qualquer

compromisso, apesar da responsabilidade que têm. Falam da situação em que o País está e esquecem-se da

situação em que o deixaram.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Prôa (PSD): — É isso que está em causa e agora queremos reverter com todos esta

situação.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O País espera de nós, o País espera de todos os partidos que sejam capazes de olhar mais do que para o

círculo eleitoral, que sejam capazes de olhar a longo prazo, que juntos sejamos capazes de responder ao que

os portugueses nos pedem, que sejamos capazes de deixar de lado as diferenças e que nos concentremos no

que nos une, e o que nos deve unir é o futuro do nosso País.

Não foi essa, infelizmente, uma vez mais, a atitude do Partido Socialista aqui!