23 DE OUTUBRO DE 2014
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A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Para crescer como a PT!?
O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — O Governo não concluiu a primeira tentativa de venda porque achou que
não era do interesse do nosso País e não por causa de nenhuma das insinuações que a Sr.ª Deputada fez e
que tem oportunidade, nos segundos de que ainda dispõe, de concretizar,…
Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente António Filipe.
O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.
O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — … porque estamos fartos, na política, de ouvir insinuações que não se
concretizam.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — Sr.ª Deputada Mariana Mortágua, aproveite os 16 segundos que lhe
restam para concretizar.
O Governo não fez o negócio da privatização na primeira opção precisamente para defender Portugal,
porque achou que não era uma boa solução. Essa é uma forma diferente de estar.
Nós nunca venderemos a empresa a pataco,…
O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado, queira concluir.
O Sr. Paulo Cavaleiro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.
Como eu estava a dizer, nunca venderemos a empresa a pataco, tal como já o provámos no passado.
Privatizaremos, sim, se for caso disso, para dar um novo impulso à companhia que lhe permita investir,
crescer e reforçar, assim, o seu papel, conseguindo defender, desta forma, os interesses do País e daqueles
que trabalham na TAP.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra, para uma segunda intervenção, a Sr.ª Deputada
Mariana Mortágua.
A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: De facto, deve haver uma má
consciência das bancadas da maioria. É que tentam atacar-me, mas eu nem sequer consigo perceber o
ataque. Porque não há nenhuma insinuação, há factos!
Protestos do PSD.
Houve uma tentativa de venda da TAP, que não se concretizou.
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — É verdade!
A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Ninguém disse que foi vendida, mas houve uma tentativa de vender a
TAP a um comprador em particular e não houve garantias bancárias. Isto é um facto!
Há um outro potencial comprador, que, por acaso, é proibido de ter companhias aéreas nos Estados
Unidos — outro facto!
Não há insinuações nenhumas deste lado, há afirmações, e são muito concretas.
Má-fé política é andar a dizer aos portugueses que as privatizações são para o seu bem,…