I SÉRIE — NÚMERO 83
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Aplausos do PS.
O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde está permanentemente a rir-se! De cada vez que
alguém faz uma crítica à atitude do Governo e às opções que são da sua responsabilidade, o Sr. Secretário de
Estado ri-se, e eu tenho a certeza de que o Sr. Ministro não o acompanha nessa atitude.
O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde (Fernando Leal da Costa): — Não minta, Sr.a
Deputada!
A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — O que eu gostava de saber, Sr. Ministro, não por ser uma questão pessoal,
mas porque é verdadeiramente reveladora das suas opções políticas, é o seguinte: como é que o Sr. Ministro
se sentiu quando ouviu o Sr. Secretário de Estado dizer, perante a situação que se vive nas urgências dos
hospitais, de doentes abandonados, de doentes que faleceram sem serem atendidos, que «o que vejo é uma
situação perfeitamente normal e doentes bem instalados; as camas estão bem articuladas e são cómodas»? O
Sr. Ministro não sente repulsa por estas afirmações? Podia muito bem aproveitar esta ocasião para se
demarcar disso e respeitar os portugueses!
Aplausos do PS.
A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.
A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Concluo, Sr.ª Presidente, pedindo ao Sr. Ministro, em jeito de balanço,
porque penso que não haverá muitas oportunidades até ao final da Legislatura para o fazer, que nos diga, em
síntese, como é que fica, afinal, uma medida, tão estruturante, como foi a reforma hospitalar. Para além
daquela portaria que não se aplica, mas que se mantém em vigor e que já é uma verdadeira telenovela no
processo legislativo português, o que é que o Sr. Ministro, afinal, deixa de marca na reforma hospitalar, para
além da falência das urgências e dos doentes acumulados nos corredores?
Aplausos do PS.
A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as
e Srs. Deputados:
Este foi o anúncio pelo qual o CDS esperou nove anos, esta foi a decisão pela qual muitas e muitas famílias
aguardaram durante anos.
Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — A Prevenar vai ser gratuita para todas as crianças nascidas a partir do
dia 1 de janeiro de 2015.
Aplausos do CDS-PP e de Deputados do PSD.
E foi o Sr. Ministro e este Governo que o conseguiram, fazendo um esforço suplementar, um esforço que
vale a pena do ponto de vista da suade pública, porque esta vacina protege contra infeções tão graves como a
meningite, a septicémia, a pneumonia mais grave, otites médias, e variadíssimas outras infeções graves, com
perigo para a saúde.
O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Muito bem!