7 DE OUTUBRO DE 2016
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Todos os órgãos de soberania — e já aqui foram referidos —, como o Governo da República, o Sr. Presidente
da República, a Assembleia da República, todas as forças políticas e todos os partidos políticos, de uma forma
unânime, abraçaram esta candidatura.
O método inovador que foi seguido nesta eleição e que responsabiliza ainda mais a eleição de António
Guterres é também um fator diferenciador: é a primeira vez que o Secretário-Geral das Nações Unidas é eleito
através de um processo transparente e sério como este. E refiro-me também à campanha serena do próprio
António Guterres. Foi uma campanha feita pela positiva, que deve servir de ensinamento não só a quem está
na política internacional mas a todos nós, valorizando os adversários, aliás, cujos méritos só reforçaram ainda
mais a valia da eleição de António Guterres.
Esta é, sobretudo, e antes de mais, uma vitória de António Guterres, uma vitória pessoal, mas Portugal e os
portugueses também a sentem como sua.
Aplausos do PS, do PCP e de Os Verdes.
O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Srs. Deputados, é o momento de encerrarmos uma das circunstâncias
mais felizes, seguramente, vividas no nosso Parlamento.
Cumpre-me, agora, anunciar a ordem do dia para amanhã.
A reunião plenária terá início às 10 horas e da ordem do dia consta o debate da interpelação n.º 7/XIII (2.ª)
— Sobre políticas para a deficiência (BE) e a proposta de resolução n.º 19/XIII (1.ª) — Aprova o Acordo que Cria
uma Associação entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a América Central, por
outro, assinado em Tegucigalpa, em 29 de junho de 2012, à qual não estão atribuídos tempos para debate. Por
fim, haverá lugar a votações regimentais.
Sr.as e Srs. Deputados, muito boa tarde a todos.
Está encerrada a sessão.
Eram 17 horas e 43 minutos.
Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.