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6 DE JANEIRO DE 2017

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Vamos às soluções. Os hospitais precisam de mais profissionais. Apesar do aumento das contratações que

aconteceu durante 2016, as necessidades dos hospitais exigem muito mais.

É preciso investimento nos edifícios, aumentando o seu conforto e a sua funcionalidade, investimento em

enfermarias, para garantir maior conforto aos utentes, investimento em mais camas de internamento para dar

resposta a picos de procura.

É preciso investimento em equipamentos e tecnologia.

Os cuidados de saúde primários precisam de ser reforçados: mais especialidades, mais profissionais,

horários mais alargados. O que se pretende é aproximar os cuidados de saúde dos utentes. Para isto é preciso

investimento, para o investimento é preciso dinheiro e é por isso que o Bloco de Esquerda tem dito que o

orçamento da saúde não pode servir para financiar privados.

Não podemos desbaratar recursos públicos tão necessários, não podemos continuar a canalizar centenas

de milhões de euros para privados, quando esse dinheiro faz falta ao Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do BE.

Não podemos gastar 450 milhões de euros em parcerias público-privadas (PPP) na saúde, quando o Serviço

Nacional de Saúde precisa desse dinheiro.

O orçamento da saúde não pode ser uma renda para os privados.

É por isso, por defendermos o Serviço Nacional de Saúde, por defendermos o reforço do SNS, por

defendermos melhores condições para a população, que o Bloco de Esquerda apresentará uma iniciativa

legislativa para que os hospitais atualmente em regime de PPP passem para a esfera pública, passem para a

gestão pública, passem a ser geridos pelo público.

Defender o Serviço Nacional de Saúde é libertá-lo do negócio dos privados. O SNS não pode ser um mercado

para o Grupo Mello ou para empresas transnacionais, como a brasileira Amil ou a chinesa Fosun, o SNS é dos

utentes e para os utentes.

Compromissos e soluções — é isto que o Bloco de Esquerda aqui traz, para garantir uma melhor prestação

de cuidados de saúde a todos os utentes.

Investir no SNS e poupar nas rendas a privados…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, já ultrapassou o tempo de que dispunha.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Termino, Sr. Presidente.

Como estava a dizer, investir no SNS e poupar nas rendas a privados é tão simples!… Basta coragem!

Vamos a isso!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Moisés Ferreira, a Mesa regista a inscrição de cinco Srs. Deputados para

formularem pedidos de esclarecimento, pelo que pretende saber como responderá, se a três e, depois, aos dois

restantes ou a dois e, depois, aos três…

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — A dois e, depois, aos três restantes, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Com certeza, Sr. Deputado.

Assim sendo, tem a palavra, em primeiro lugar, o Sr. Deputado Miguel Santos.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Moisés Ferreira, quem

o viu e quem o vê!

Vozes do BE: — Ah!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — É verdade!