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6 DE JANEIRO DE 2017

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Aplausos do PS.

A visão do nosso Governo é a de que os estágios são importantes na fase inicial de um percurso profissional,

mas esses estágios devem ser progressivamente substituídos por contratos sem termo que possam permitir que

os mais jovens tenham condições para se emancipar e uma vida mais digna. Portanto, é natural que hoje exista

uma política diferente, e é essa também a nossa função.

Quanto à atribuição das bolsas da FCT, o Sr. Ministro já veio responder que os prazos estão a ser

cumpridos,…

O Sr. Cristóvão Simão Ribeiro (PSD): — Não estão!

O Sr. Ivan Gonçalves (PS): — … as candidaturas estão dentro do prazo e as respostas vão ser dadas nas

próximas semanas.

Queria dizer-lhe também que foi noticiado, nesta semana, que o Governo pagou 1,9 milhões de euros de

bolsas em atraso no ensino superior, bolsas que o vosso Governo não pagou.

Aplausos do PS.

Portanto, vir acusar este Governo de atrasos no pagamento de bolsas é, no mínimo, caricato.

Sr. Deputado Luís Monteiro e Sr.ª Deputada Rita Rato, a precariedade do emprego científico é uma

preocupação do Partido Socialista e, a ser verdade que existem profissionais contratados sem receber salário,

à revelia daquilo que é o sistema de professores convidados, é uma situação que só nos deve preocupar mas

para a qual o Sr. Ministro já deu também a devida resposta.

Quanto à questão das propinas, o PS é verdadeiramente um partido plural que encerra em si várias visões

sobre a forma como o financiamento do ensino superior deve ser feito. A nossa prioridade é alargar a base social

dos estudantes que frequentam, hoje, o ensino superior. É preciso também ter em linha de conta que as

instituições dependem, hoje, do financiamento das propinas, porque as propinas, hoje, não estão a ser usadas

para aquilo que era o seu objetivo inicial, que era o da melhoria da qualidade do ensino, e esse é um problema

em relação ao qual devemos discutir.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, peço-lhe para concluir.

O Sr. Ivan Gonçalves (PS): — Termino, Sr. Presidente, dizendo que, apesar de não ser uma questão que

esteja presente nos memorandos de entendimento que deram origem e que suportam este Governo, esta é uma

questão que deve merecer, da nossa parte, a melhor discussão, porque é importante que se faça a discussão

sobre as diversas formas de financiamento do ensino superior por forma a que tenhamos um ensino superior

cada vez de melhor qualidade, universal e gratuito, como o defendemos.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma declaração política, em nome do Grupo Parlamentar do Bloco

de Esquerda, o Sr. Deputado Moisés Ferreira.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Não podemos aceitar que haja

pessoas, neste País, à espera horas a fio para serem atendidas na urgência de um hospital, que haja pessoas

com problemas respiratórios e outras complicações associadas à gripe, doentes triados como casos urgentes

que esperam 7, 8, 9, 10 ou mais horas por uma consulta.

Protestos do PSD.

Ontem, o hospital Amadora-Sintra registava uma espera de 13 horas para utentes triados com pulseira

amarela. A espera no Hospital São João, no Porto, ou no hospital de Portimão ultrapassou as 10 horas e na