I SÉRIE — NÚMERO 38
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O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, a solicitação do 2.º Juízo da 1.ª
Secção de Instrução Criminal da Instrução Central da Comarca de Lisboa, Processo n.º 76/16.9SRLSB, a
Subcomissão de Ética da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias emitiu
parecer no sentido de autorizar o Sr. Deputado Pedro Alves (PSD) a intervir no processo no âmbito dos autos
em referência.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, está em apreciação o parecer.
Pausa.
Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
A próxima reunião plenária terá lugar na terça-feira, dia 17, às 15 horas, e terá como ordem do dia o debate
quinzenal com o Sr. Primeiro-Ministro.
Bom fim de semana para todos e todas.
Está encerrada a sessão.
Eram 12 horas e 11 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa, para publicação
Relativas ao voto n.º 199/XIII (2.ª):
O atentado terrorista do passado dia 8 de janeiro na esplanada Armon Hanatziv, em Jerusalém, foi perpetrado
pelo Daesh. Este facto foi já reconhecido pelo próprio Governo israelita, como é público.
O Bloco de Esquerda repudia e condena este ataque terrorista.
Contudo, a intenção do PSD com a apresentação do voto n.º 199/XIII (2.ª) não é a condenação deste ataque
terrorista, mas sim utilizar este acontecimento para o associar ao conflito israelo-palestiniano e, em particular, à
parte palestiniana.
O Bloco de Esquerda demarca-se da instrumentalização política de atentados terroristas como este, pelo que
vota contra esta iniciativa.
As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda.
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O PCP condenou, condena e condenará o terrorismo, sob todas as suas formas, incluindo o terrorismo de
Estado. O terrorismo é uma arma da opressão, e não da libertação dos povos oprimidos. O terrorismo serve os
interesses daqueles que, como o Estado de Israel, alimentam conflitos e veem na violência e na guerra a forma
de impor a sua vontade, contrária aos interesses dos povos — incluindo do próprio povo israelita — e aos seus
direitos, nomeadamente o direito à autodeterminação, ao desenvolvimento, ao progresso, à soberania e à paz.
O terrorismo é um flagelo sério demais, perigoso demais, para que se possa, irresponsável e hipocritamente,
usá-lo para atingir outros fins, como é o caso do voto do PSD e CDS-PP.
Este não é um voto contra o terrorismo, pela legalidade internacional e os direitos dos povos — pelo contrário.
É uma lamentável peça de manipulação, facilmente desmascarável, que, apostando na omissão e manipulação,
persegue um objetivo central: tentar, em vésperas de importantes negociações sobre a questão palestiniana,
contrariar o importante significado da Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU que reafirma o