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I SÉRIE — NÚMERO 73

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É, aliás, essa a razão pela qual este diploma é tão sintético: vertemos neste projeto de lei apenas os pontos

sobre os quais VV. Ex.as já se manifestaram de forma favorável. Não quisemos pôr em causa, em momento

algum, avanço tão relevante como o que aqui hoje, estou certo, conseguiremos. Este é o dia para todos sermos

consequentescom as afirmações que proferimos nos últimos meses.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Porque é que não o fizeram no passado?!

O Sr. Bruno Coimbra (PSD): — Se assim for, o amanhã dos jovens portugueses será um pouco melhor.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Santos, do Grupo

Parlamentar do PCP.

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Bruno Coimbra, tenho um esclarecimento para

lhe solicitar, porque houve um aspeto na sua intervenção que não compreendemos.

O Sr. Deputado e o seu partido trazem uma proposta à Assembleia da República numa perspetiva, como

justificou, de reforço e de alargamento do Programa Porta 65 Jovem. Estranhamos é que venha propor, por

exemplo, num dos últimos artigos, um reforço de verba para, no mínimo, 18 milhões de euros.

Consideramos que este programa deve ser alargado e que, de facto, a verba deve ser reforçada, mas não

compreendemos que o seu Governo, para este Programa, que tinha à volta de 19 ou 18 milhões de euros, tenha

reduzido esse valor! Então, está tão preocupado com os jovens acederem à habitação, e disse da tribuna que

não faz sentido nenhum que um jovem que cumpra os critérios seja colocado de fora, e foi exatamente o seu

Governo que cortou a já reduzida verba existente para o Porta 65 Jovem?!

Sr. Deputado, diga lá se isto, de facto, não é pura demagogia e hipocrisia?!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Coimbra, do Grupo Parlamentar

do PSD.

O Sr. Bruno Coimbra (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Deputada Paula Santos, percebo

que a Sr.ª Deputada tenha de se virar para o PSD, até para justificar um pouco a submissão do PCP ao Governo

Socialista.

Vozes do PSD: — Ora bem! Muito bem!

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Não, não! A proposta é vossa!

O Sr. Bruno Coimbra (PSD): — Mas, se a Sr.ª Deputada for verdadeira perante os factos, sabe

perfeitamente porque é que as dificuldades que tivemos naquele período foram as que foram, e também sabe

outras coisas relativamente a esse período de governação.

Sabe, por exemplo, que a taxa de aprovação das candidaturas em 2013 — no tal pico da dificuldade e da

austeridade que a Sr.ª Deputada menciona — foi de 77% e, no ano passado, já sob o Governo…

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado já ultrapassou o seu tempo.

O Sr. Bruno Coimbra (PSD): — Com certeza, Sr. Presidente, vou já terminar.

Como eu estava a dizer, no ano passado, já sob o Governo que a Sr.ª Deputada apoia, foi de apenas de

47%, ou seja, 53% das candidaturas ficaram à porta e não entraram.

E a Sr.ª Deputada apoia o Partido Socialista que está no Governo mas ele tem dois records nesta matéria,

repito, dois! Não é só um, são dois! O primeiro é o do menor investimento de sempre no Programa, que foi o do