22 DE ABRIL DE 2017
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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!
O Sr. João Oliveira (PCP): — Os senhores são uns caloteiros e querem passar o calote aos outros!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Quem vota o calote é o senhor! O senhor é que é um caloteiro!
A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Também não deixa de ser extraordinário, Sr. Deputado Eurico Brilhante
Dias, que, ao querer criticar o PSD, não tenha percebido as críticas que teceu ao seu próprio partido.
Então, o Sr. Deputado disse que esses partidos eram irresponsáveis e radicais?!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Irresponsáveis e radicais, diz o PS!
A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Então, faz isso ao partido do Sr. Deputado, que só está no Governo
porque é apoiado por partidos irresponsáveis ou radicais?!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É verdade!
O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Eu não estou no Governo, estou no Parlamento!
A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Deputado, eu não estava à espera que se traísse com tanta rapidez.
Protestos do Deputado do PS Eurico Brilhante Dias.
Por último, que fique claro que o CDS discorda desta negociação. Achamos que falhou nos objetivos, falhou
na coerência e falhou nos resultados.
O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Queira terminar, Sr.ª Deputada.
A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Achamos também que a dimensão da escolha de Portugal não é entre
uma péssima negociação e uma péssima nacionalização,…
A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — E alternativas?!
O Sr. Heitor Sousa (BE): — Qual é a proposta do CDS?!
A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — … vai muito para além disto.
Governem e governem bem, em vez de andarem a fazer projetos!
Aplausos do CDS-PP.
O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para uma segunda intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado
António Leitão Amaro, do PSD.
O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Eurico Brilhante Dias: O PSD é radical
na defesa dos contribuintes contra a vossa má gestão.
Risos de Deputados do PS.
O PSD é radicalmente contra o método socialista, em que só há duas alternativas: ou não fazem nada ou
estoiram com centenas, milhões, milhares de milhões dos contribuintes.