25 DE MAIO DE 2017
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Srs. Deputados, peço que quando alguém da Mesa está a intervir não liguem para a Mesa por favor, porque
nós não atendemos e, portanto, é um esforço que prejudica os Deputados que tentam e a nós que nos incomoda.
Vamos, agora, votar o requerimento, apresentado pelo PS, solicitando a dispensa de redação final e a
redução para 1 dia do prazo previsto no n.º 1 do artigo 157.º do texto final apresentado pela Comissão de
Trabalho e Segurança Social, relativo aos projetos de lei n.os 168/XIII (1.ª) — Revisão da Lei n.º 28/98, de 26 de
junho, que aprova o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e do Contrato de
Formação Desportiva (PSD) e 297/XIII (1.ª) — Aprova a Lei Geral do Trabalho Desportivo e da Formação
Desportiva (PS).
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Peço agora ao Sr. Secretário o favor de proceder à leitura de um parecer da Subcomissão de Ética da
Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, a solicitação do Tribunal Judicial da
Comarca de Lisboa, Juízo Central Criminal de Lisboa – Processo 3902/2013, a Subcomissão de Ética da
Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias decidiu emitir parecer no sentido de
autorizar os Deputados José Cesário (PSD), Filipe Lobo d’Ávila e João Pinho de Almeida (CDS-PP) a prestarem
depoimento por escrito no âmbito do auto em referência.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, dou agora a palavra à Sr.ª Deputada Paula Santos para proceder à sua declaração de voto.
A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Queria, em primeiro lugar, neste momento,
e após um longo processo e uma discussão bastante aprofundada sobre o regime de contratação de doutorados
apresentado pelo Governo, saudar a ação, a intervenção e a luta dos bolseiros de pós-doutoramento, das suas
estruturas representativas, de todos os bolseiros na defesa dos seus direitos e na defesa também do
desenvolvimento do sistema científico e tecnológico nacional.
Aplausos do PCP.
Se chegámos hoje aqui muito o devemos, de facto, à incansável intervenção destes investigadores que
merecem e devem ser reconhecidos e devidamente valorizados.
Foi possível incluir neste diploma um conjunto de alterações que o melhoram substancialmente e que
resultam da proposta, dos contributos e da intervenção do PCP.
Em primeiro lugar, a equiparação do nível remuneratório ao da carreira de investigação científica, a atingir
de forma progressiva, iniciando-se esse mesmo nível no índice 33 da taxa de remuneração única, assegurando
assim que não há perda de rendimento líquido mensal. É importante que fique claro que este é o rendimento de
início, o índice de início, as instituições podem contratar para índices superiores a este.
O diploma determinava um índice remuneratório que significava perda de remuneração mensal destes
investigadores, o que era, no mínimo, inaceitável, a perspetiva de abertura do procedimento concursal para a
integração dos contratados na carreira de investigação científica, em que o tempo de serviço destes
investigadores já conta para esta mesma integração, e o alargamento do financiamento da FCT (Fundação para
a Ciência e Tecnologia) enquanto durar o contrato de trabalho, em vez de financiar só nos primeiros três anos.
Este é um processo que queríamos aqui valorizar, tendo em conta estas alterações e tendo presente…
O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr.ª Deputada.
A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Vou terminar, Sr. Presidente.