28 DE OUTUBRO DE 2017
41
Protestos do CDS-PP.
Portanto, aquilo a que os senhores chamam de extensão do mandato do Presidente tem a ver, efetivamente,
com uma única reunião. A segunda reunião é para eleger o seu substituto.
Sabendo nós desta realidade parece-nos que é pura hipocrisia.
Aplausos do PS.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — A hipocrisia é da vossa parte!
A Sr.ª Margarida Marques (PS): — Depois de viverem quatro anos com o Sr. Dijsselbloem, que não se
pronunciou sobre a atitude comportamental dos países do sul mas pronunciou-se, sim, politicamente sobre a
vida dos cidadãos dos países do sul e que contribuiu para que a vida dos cidadãos durante quatro anos,
designadamente em Portugal, tivesse sido o que foi, manifestarem, agora, descontentamento porque há mais
uma reunião presidida pelo Sr. Dijsselbloem, parece-nos manifestamente um exagero.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Filipe Soares.
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Registamos que foi preciso o PSD
e o CDS chegarem à oposição para criticarem a forma como Dijsselbloem falava sobre Portugal.
Protestos do PSD e do CDS-PP.
É que não é uma questão de forma; é uma questão de conteúdo. E quando nos calcavam, enquanto País,
quando a direita PSD e CDS estava no poder, a direita PSD e CDS calava e executava o seu preconceito aqui,
no País. Nós lembramo-nos disso! Nós lembramo-nos disso!
Aplausos do BE.
Protestos do PSD e do CDS-PP.
Os homens e as mulheres de mão de Dijsselbloem em Portugal eram os Deputados e as Deputadas do PSD
e do CDS, eram os governantes e as governantes do PSD e do CDS-PP.
O Sr. João Galamba (PS): — Exatamente!
Protestos do PSD e do CDS-PP.
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Lembram-se disso, Srs. Deputados? Lembram-se disso?
Aplausos do BE.
É por isso que, quando o Bloco de Esquerda votar a favor deste voto,…
Vozes do PSD e do CDS-PP: — Ah…!
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — … estamos a repudiar…
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço para deixarem o Sr. Deputado intervir, porque senão ninguém
percebe nada.