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16 DE FEVEREIRO DE 2018

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Portanto, não sei como é que conta dois troços em obra, porque eu conto bastantes mais, e muitos mais vão

agora para concurso ou entram em obra neste prazo de 30 dias, como temos discutido na nossa Comissão.

Sr. Deputado Bruno Dias, estou completamente de acordo e em sintonia com o aspeto da valorização dos

serviços públicos, do investimento público e do serviço prestado pelo setor empresarial do Estado. Uma visão

diferente da que teve o Governo anterior, que privatizava a 100% mesmo aquilo que o Memorando admitia que

fosse privatizado parcialmente ou degradava serviços para preparar privatizações, como era o caso da Linha de

Cascais, a que também fez referência.

Dir-me-á que 7 milhões em dois anos é pouco, mas comparam com os setenta e poucos mil euros no ano de

2014. Por isso é que dizemos que houve 100 vezes mais investimento em dois anos.

Sr. Deputado, não tínhamos financiamento para aquela Linha. Apesar de o Governo anterior, no PETI, ter

dito que lá punha cento e tal milhões de euros de financiamento comunitário, o certo é que, quando chegou a

altura da orçamentação dos fundos estruturais, do Fundo de Coesão, puseram zero para a Linha de Cascais.

Já assumimos que, no contexto da reprogramação, vamos, efetivamente, priorizar esse investimento e terá

orçamentação. É assim que queremos trabalhar no âmbito do programa 2030: com consensualização dos

investimentos de futuro, mas preparação atempada desses investimentos de futuro.

Haveremos de, agora, logo que estabilizada a situação do maior partido da oposição, ter um debate alargado

aqui, no Parlamento, acredito que com todos os partidos, repito, com todos os partidos, não excluindo ninguém,

sobre as prioridades para a economia, para o seu funcionamento e para a sociedade na próxima década, bem

como sobre os investimentos infraestruturantes que darão consequência a essas prioridades.

É assim que queremos avançar, mas preparando atempadamente o futuro, para não chegar ao Ministério,

depois de dois anos do acordo de parceria firmado, e ter dois projetos de execução na secretária, digamos

assim, para poder trabalhar e uma obra com problemas técnicos gravíssimos, como tínhamos no troço Caíde-

Marco.

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do PSD Jorge Paulo Oliveira.

Vamos fazer muito diferente, vamos preparar o investimento e vamos prepará-lo em consenso com a

sociedade portuguesa.

Sr. Presidente, se me der autorização, passo agora a palavra ao Sr. Secretário de Estado Adjunto e da

Saúde.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Com certeza, Sr. Ministro.

Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde (Fernando Araújo): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs.

Deputados, gostava de responder à Sr.ª Deputada Ângela Guerra, referindo que prevemos que o ano de 2018

será, seguramente, um ano de viragem em termos de investimento nos cuidados de saúde.

Protestos do PSD.

Como sabe, está orçamentada, no Orçamento do Estado, uma verba de, aproximadamente, 160 milhões de

euros, cerca de 50% acima da que estava no ano passado. Com isso, pretendemos, seguramente, investir nas

mais de sete dezenas de edifícios de cuidados primários que estão neste momento em construção, tratando-se

da maior vaga de sempre de investimento nos cuidados primários, com a ajuda das autarquias e dos fundos

comunitários.

Queremos também investir nos cuidados hospitalares e um pouco por todo o País vai avaliar e identificar

investimentos em infraestruturas e equipamentos, isto, naturalmente, para além de outros investimentos nos

fundos de eficiência energética e na modernização administrativa.