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I SÉRIE — NÚMERO 106

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A bem da boa memória, façamos, de novo, o exercício de recuar a 2011, quando o Governo PSD/CDS

assumiu funções.

A dívida do Serviço Nacional de Saúde ascendia a 3,7 mil milhões de euros, valor que levou algumas

empresas farmacêuticas a cortar fornecimentos. Cortar fornecimentos significa cortar medicamentos aos

utentes. Foi a este extremo que nós chegámos!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — É bem verdade!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Entre 2011 e 2015, o Governo liderado pelo PSD e pelo CDS injetou 2,4

mil milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde para saldar as dívidas e os pagamentos em atraso. Estamos

a falar de salvar o Serviço Nacional de Saúde da pré-bancarrota em que o Governo socialista o deixou, tal como

deixou o País!

Aplausos do PSD.

E o que é que faz o atual Governo? Entre novembro de 2015 e novembro de 2017, o montante dos

pagamentos em atraso dos hospitais agravou-se em 141%, em 141%!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

O Governo não investe no Serviço Nacional de Saúde…

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Claro que não!

O Sr. António Costa Silva (PSD): — E não paga a fatura!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — … e quem sofre, obviamente, são os portugueses. Todos os dias vêm a

público mais relatos e mais denúncias do mau estado da saúde em Portugal — queixas dos utentes por causa

da degradação dos serviços e queixas dos profissionais de saúde por causa da deterioração das condições de

trabalho.

Ainda nesta semana, ficámos a saber que no Hospital de São José, em Lisboa, as urgências deixaram de

garantir a assistência obrigatória de 24 horas por dia a doentes da área da cirurgia vascular, aumentando o risco

de muitos pacientes. A justificação é a falta de médicos e de enfermeiros para as novas escalas de 35 horas

semanais, em vigor desde o dia 1 de julho.

Protestos da Deputada do PS Marisabel Moutela.

Nesse mesmo Hospital, mais de uma dezena de chefes de equipa de medicina e de cirurgia geral

apresentaram a sua demissão, denunciando a falta de condições nas urgências, que são muitas vezes entregues

a internos.

Na Maternidade Alfredo da Costa encerram-se salas de parto.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Repito, na Maternidade Alfredo da Costa encerram-se salas de parto!

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Mas ainda existe!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Um pouco por todo o País, em Chaves,…