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14 DE JULHO DE 2018

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Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Se é nossa obrigação preparar o País para todas as contingências,

também nos cabe dar conta dos muitos aspetos positivos adquiridos, reconhecendo, embora, que, em muitos

casos, estamos ainda aquém do que a ambição de um Governo apoiado à esquerda reclama.

Por exemplo, recebemos um Serviço Nacional de Saúde em perda de capacidades, mas já estamos, como

hoje já se evidenciou, a inverter a degradação que se observava com melhores respostas, com mais

profissionais de saúde, com mais investimento, e, agora, com menos défice acumulado, menos pagamentos em

atraso e menos dívida. Sabemos, porém, que a recuperação tem de ser mais rápida e que as eficiências têm de

ser mais generalizadas.

Os resultados na educação dão-nos igualmente boas notícias. Por exemplo, o número de jovens que não

estuda nem trabalha está ao nível mais baixo de sempre. O abandono escolar diminuiu significativamente,

invertendo-se também a tendência de redução do insucesso escolar. Mas não nos satisfazemos, sabendo que

o combate ao défice das qualificações é uma tarefa que se confunde com os défices mais estruturais do nosso

País.

Conseguimos também alcançar a melhor posição dos últimos 14 anos no ranking mundial da competitividade

publicado já este ano. E os investidores dão nota dessa perceção: o stock de investimento estrangeiro cresceu

mais de 8000 milhões de euros desde 2015.

Em 2017, Portugal passou a ter, também, a melhor posição de sempre no ranking europeu de inovação.

Todavia, apesar de estarmos acima da média europeia em indicadores como a penetração da banda larga nas

empresas ou na produção de novos doutorados, o 14.º lugar que ainda ocupamos mostra que temos de

melhorar.

Depois de o investimento público ter subido, em 2017, três pontos percentuais do PIB, subirá este ano mais

quatro pontos, colocando-se acima do nível da Irlanda e da Itália. Mesmo assim, continuará abaixo da média da

zona euro, situação que se verifica desde 2012. O esforço terá, pois, de continuar.

Quando este Governo tomou posse, o volume de negócios dos vários setores caía, a confiança dos

consumidores estava no mínimo do ano e o clima económico no mínimo dos últimos nove meses. Era esse o

estado da Nação!

Com o atual Governo, a confiança dos consumidores está em máximos de 21 anos e o clima económico no

melhor valor dos últimos 16. A economia já cresceu 5,4%, o consumo privado 5,9%, o investimento 14,5% e as

exportações 14,7%. É este o estado que faz a diferença! São esses os resultados que nos dizem que estamos

no bom caminho!

Aplausos do PS.

É essa a verdade que destrói a ladainha acusatória e despudorada que aqui fizeram os líderes parlamentares

do PSD e do CDS-PP.

Sr.as e Srs. Deputados, o salário mínimo nacional e as pensões continuam a aumentar, tal como as

prestações sociais, particularmente as vocacionadas para o combate à pobreza infantil.

O rendimento disponível das famílias já cresceu 8%, valores que contrastam fortemente com a quebra de

5% registada durante o exercício do Governo anterior. Nos últimos dois anos, conseguimos que quase 400 000

pessoas deixassem de estar em de risco de pobreza e em situação de privação material severa. Mas são ainda

muitos os que permanecem nesse risco e que convocam a nossa atenção num País ainda com muitas

desigualdades.

Portugal é o país da zona euro que mais diminuiu o desemprego desde janeiro de 2016. Há menos 34 000

jovens desempregados do que havia no finado Governo do Deputado Fernando Negrão.

Aplausos do PS.

Mas há ainda muitos jovens desempregados e há, como o PS tem dito, muitos jovens que continuam

vulneráveis, que passam por vários empregos sempre numa condição temporária, adiando sonhos, decisões e